Polícia Federal deflagrou mais uma operação, nesta quinta-feira (25) e uma dos alvos é a Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária (SSCH). Até o fechamento da matéria não há detalhes sobre quantos mandados são, onde estão sendo cumpridos e nem o motivo da ação.
A SSCH já foi alvo de operação em 2016, quando Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPE) cumpriram mandados de busca e apreensão, condução coercitiva e prisão temporária na sede. A Seleta era alvo de ações na Justiça e, inclusive, investigada pelo MPE por conta de irregularidades nos convênios que mantêm com a prefeitura da Capital. Em abril, a Justiça determinou que os 4,3 mil funcionários mantidos com dinheiro público, mas por meio dos convênios com a Seleta e Omep (Organização Mundial Para Educação Pré-Escolar), fossem demitidos.
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Já em 2017 a Justiça decidiu pelo fim do convênio com as entidades, mas e a Prefeitura de Campo Grande teve até o dia 28 de julho de 2017 para encerrar o contrato e substituir gradativamente os terceirizados por concursados. Com a decisão, os serviços públicos prosseguirão normalmente.
A ação apontou irregularidades na execução dos convênios, hoje extintos, com a Omep e a Seleta, que culminou em contratações continuadas e reiteradas de milhares de servidores para desempenharem atividade-fim em diversas áreas da Administração Pública, sem prévia aprovação em concurso público, com salários pagos em duplicidade e inexistência de controle de frequência adequado, o que evidenciou a ocorrência de "funcionários fantasmas", tudo isso com o único fim de atender interesses políticos, desviar recursos públicos, além de burlar a lei de responsabilidade fiscal.
Ação de n.º 0024383-84.2019.5.24.0001, que tramita no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 24ª Região, determinou a ida dos bens a leilão para cumprimento de sentença. Em 2020 foi anunciado o leilão do prédio que já tinha dívidas de R$ 40 milhões por irregularidades no convênio com a prefeitura de Campo Grande. O prédio avaliado em R$ 17,8 milhões, foi ofertado por lance mínimo de R$ 7 milhões.