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Opinião Domingo, 09 de Agosto de 2020, 13:15 - A | A

Domingo, 09 de Agosto de 2020, 13h:15 - A | A

Opinião

A Figura Paterna

Por Paulo Eduardo de Barros Fonseca*

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Os registros históricos mostram que a primeira homenagem feita por um filho a seu pai ocorreu na Babilônia, há mais de 4 mil anos, simbolizada por um cartão moldado em argila desejando votos de sorte, saúde e vida longa.

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Paulo Eduardo de Barros Fonseca - Artigo

Paulo Eduardo de Barros Fonseca

 

Esse fato certamente inspirou diversas nações a adotarem uma data para homenagear a figura paterna, lembrando sua importância na constituição da família.

A figura paterna exerce grande influência na vida dos filhos e tem por missão desenvolvê-los pela educação. A paternidade é uma missão e ao mesmo tempo um dever muito grande e que obriga, mais do que o homem pensa, sua responsabilidade pelo futuro (Livro dos Espíritos – perguntas 208 e 582).

Esse contexto destaca a importância e a seriedade do compromisso espiritual assumido pela figura paterna no desenvolvimento moral e material daquele que tem a chance de nascer no seu núcleo familiar.

A figura paterna que é presente na vida de seus filhos marca-os indelevelmente, para sempre, preparando-os para o futuro que lhes estiver reservado.

A mensagem que segue abaixo, de autor desconhecido, certamente, traduz aquilo que todos deveriam refletir sobre a figura paterna:

“Meu Pai

Quando eu tinha 7 anos você era meu herói, sabia tudo.
Quando eu tinha 12 anos você era legal, sabia algumas coisas.
Quando eu tinha 17 anos você precisava se reciclar, evoluir um pouco.
Quando tinha 22 anos você não tinha nada a ver comigo, não me entendia.
Quando tinha 26 anos você não estava com nada, estava por fora.
Aos 35 anos verifiquei que você tinha razão em algumas coisas.
Aos 45 anos descobri que você conhecia bem a vida e que me havia me ensinado muitas coisas.
Aos 50 descobri que eras sábio, meu pai.
Que pena ter descoberto isto tão tarde! poderia ter
vivido bem melhor se o tivesse entendido.
Talvez eu consiga ensinar isto para meus filhos e netos.”

A arte da convivência evidencia a necessidade de que as responsabilidades sejam assumidas para que no futuro haja a consciência tranquila do dever espiritual e material bem cumpridos.

Verdadeiramente, a perda do pai nos ensina o valor do tempo!

 

 

*Paulo Eduardo de Barros Fonseca

Vice-presidente do Conselho Curador da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

 

 

 

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