Quinta-feira, 25 de Abril de 2024


Cotidiano Segunda-feira, 01 de Junho de 2020, 13:14 - A | A

Segunda-feira, 01 de Junho de 2020, 13h:14 - A | A

Sem data definida

Primeira parcela do auxílio financeiro será de mais de R$ 115 milhões

Prefeituras sul-mato-grossenses têm direito a R$ 461 milhões do total em quatro parcelas

Elaine Silva
Capital News

Edson Ribeiro

Primeira parcela do auxílio financeiro será de mais de R$ 115 milhões

Pedro Caravina

Em Mato Grosso do Sul a 1ª parcela do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus (PLP 39/2020) que prestará auxílio financeiro a estados e municípios destinará mais de R$ 115 milhões aos municípios, mas a ajuda ainda não tem data definida. As prefeituras sul-mato-grossenses têm direito a R$ 461 milhões do total em quatro parcelas.

 

Pelos critérios, uma parte do auxílio financeiro destinará valores pelo FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e outra para investimento na área de saúde pública. Nesse caso, serão respectivamente R$ 105,42 milhões e R$ 10.062.380,22 milhões, o que totaliza R$ R$ 115.317.913,64.

 

Dos recursos previstos na primeira transferência, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), terá para trabalhar mais de R$ 37 milhões, enquanto sua colega de Dourados, Délia Razuk (PTB), irá receber R$ 9.251 milhões. Entre os outros municípios de porte maior, Três Lagoas terá R$ 5.037 milhões na primeira parcela do socorro financeiro, Corumbá R$ 4,624 milhões e Ponta Porã, R$ 3.839 milhões.

 

No último dia 27 a lei, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, prevê repasse de R$ 60 bilhões para estados e municípios cobrirem parte do prejuízo causado pela pandemia do Covid-19 (novo coronavírus) devido à queda na arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e de ISS (Imposto sobre Serviços). Socorro financeiro aumentou ainda mais a angústia dos prefeitos que necessitam do dinheiro para custear despesas durante a pandemia, conforme a Assomasul. 

 

Presidente da Assomasul e prefeito de Bataguassu, Pedro Caravina, a perda tributária ocorre devido à falta de consumo e prestação de serviços, situação, segundo ele, causada pelo isolamento social para diminuir o contágio do coronavírus.

 

Segundo levantamento da entidade municipalista, divulgado em nota, haverá uma redução de R$ 74,4 bilhões na receita municipal. Do total de R$ 60 bilhões previstos no socorro emergencial, são R$ 37 bilhões (R$ 30 bi para uso livre e R$ 7 bi para saúde e assistência social) para os estados e R$ 23 bilhões (R$ 3 bi para saúde e assistência social e R$ 20 bi para uso livre) para as prefeituras brasileiras.

 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS