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Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2020, 13h:53

Mais de R$ 1 milhão de maconha é apreendido

Entorpecente seria entregue em Recife e em Blumenau (SC)

Elaine Silva
Capital News

 

Deurico/Capital News

Mais de R$ 1 milhão de maconha é apreendido

Maconha estava espalhanda pela casa e em caixa de ferro

A Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar) apreendeu quase 400 Kg de maconha que foram avaliados em mais de R$ 1 milhão. “Os traficantes tiveram um prejuízo de R$ 980 mil, com a droga que tinha o destino ao nordeste e R$ 600 mil para que seguiria para Santa Catarina”, relatou o delegado Hoffman D’Àvilla.

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Mais de R$ 1 milhão de maconha é apreendido

Delegado Hoffman D'Àvilla

 

Segundo o delegado o entorpecente veio do Paraguai, e já foi avaliado em Campo Grande, em R$ 118 mil. “O quilo da maconha na Capital custa R$ 300, no Nordeste R$ 2,5 mil e em Santa Catarina R$ 1,5 mil”, contou Hoffman.   

 

A droga foi apreendida em uma casa no Bairro Nova Lima, em poder de dois casais, com idades de 39,31,27 e 25 anos. Conforme a investigação da Denar e o depoimento de um dos presos, eles recebiam ordens de uma pessoa em Blumenau, que tinha contato com um presidiário do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, que coordenava os “guardadores”, além do próprio “chefão” de Santa Catarina que ligava para um dos autores.

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Mais de R$ 1 milhão de maconha é apreendido

Entorpecente foi soldado dentro da caixa

 

Os policiais levaram 15 dias de investigação, após informações da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron). Eles montaram campana no local e flagraram o momento em que um dos traficantes chegou com a caixa de ferro. Em cada caixa estavam aproximadamente 200 kg de maconha, que seriam transportados de avião até chegar em seu destino. Os outros quilos de entorpecentes estavam espalhados pela casa. “O soldador está envolvido no crime, de acordo com a investigação, ele foi até a casa, acondicionou a droga nas caixas fechou, soldou e depois retornaria para realizar o transporte. Tudo aconteceria  ontem (15), porém a equipe policial foi mais ágil e interrompeu a ação”, relatou o delegado.   

 

Falta de segurança

Durante a coletiva de imprensa na Denar, o delegado informou que a quadrilha já havia realizado esse tipo de serviço outras vezes e com o mesmo modus operandi, o que gera duas possibilidades que facilitaram esse crime, sendo uma delas a falta de segurança no aeroporto, ou o que gera uma linha de investigação que pode ser que uma pessoa da segurança esteja envolvido com a quadilha. “O entorpecente estava acondicionado nas caixas de ferro, para disfarçar o odor”, informou o delegado. 

 

Modus operandi

A quadrilha depois de receber os comandos, e acondicionar a droga, seguiam de carro (via aplicativo) pagando uma valor superior até o aeroporta e encaminhavam a droga até o seu destino.