Um levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campo Grande aponta que a maioria das empresas com sede na Capital são micro e pequenas empresas. Os dados sustentam um apelo da entidade para que o poder público ajude financeiramente os varejistas, no momento em que o comércio encontra-se fechado como medida de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
Segundo a CDL, a capital possui cerca de 123 mil CNPJs, sendo que 88% corresponde a MEIs, micro e pequenas empresas. Desse total, 63,4 mil são MEIs, 43,9 mil microempresas, 2,1 mil pequenas empresas, 243 médias e 346 grandes empresas. Outras 12,7 mil empresas possuem atividades não relacionadas com o varejo, como por exemplo, atacado, representação comercial e outros.
Para o presidente da CDL Campo Grande, Adelaido Vila, todos os empresários do setor estão dando suas contribuições. "O prefeito e o governador precisam olhar para esse setor que movimenta a economia da cidade, gera emprego e renda, criando medidas que auxilie para que o comércio de Campo Grande, que vem enfrentando crises econômicas, obras na região central e pandemia, não morra após mais este período difícil”, disse.
“Não temos lastro, mas temos muitas obrigações financeiras. É taxa disso, daquilo, de lixo, de grande gerador, de iluminação, sem falar nos impostos, nos encargos, o poder público parece que vê no varejo a sua 'máquina de fazer dinheiro'", alega Vila.