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Economia Segunda-feira, 01 de Junho de 2020, 12:56 - A | A

Segunda-feira, 01 de Junho de 2020, 12h:56 - A | A

Balanço

Intenção de consumo das famílias tem queda de 21,6% em maio

Número de endividados caiu e foi para 60,5%

Elaine Silva
Capital News

ms.gov.br

MS apresenta melhora no ranking de isolamento, mas fecha semana abaixo dos 40%

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O Índice de Consumo das Famílias (ICF) segue em queda em maio (-21,6%) – de 98,8 pontos em abril para os atuais 77,4 pontos, menor patamar desde janeiro de 2017. O Índice de Confiança do Consumidor também recuou (-13,5%), 96,8 pontos em maio, ante os 112 pontos de abril, com dados mais recentes das consequências da crise ocasionada pela pandemia de covid-19. 

 

Com essa retração da economia, a proporção de endividados caiu em maio e foi para 60,5%, ante os 63,7% de abril, uma vez que houve baixa na intenção do consumo e retenção de crédito por parte das instituições financeiras. A porcentagem de inadimplentes passou de 21,6% para 18,7% em maio; e os que já afirmam que não terão condições de pagar a dívida em atraso durante o mês de maio passou de 8,9% para 8,4%.

 

Como grande parte do comércio está de portas fechadas em decorrência da quarentena – e o crescimento da modalidade de consumo online –, 71,1% dos entrevistados afirmam utilizar o cartão (crédito/débito) como meio de pagamento, 7,5 pontos porcentuais superior a abril (63,6%).

 

Segundo a FecomercioSP, o brasileiro não tem o costume de guardar e investir  dinheiro, além disso, a renda do consumidor diminuiu visivelmente neste período turbulento, e os valores que entram são destinados para consumo de itens essenciais e pagamentos de contas e dívidas. Assim, os números também apontam que apenas 7,6% das famílias pretendem adquirir algum tipo de crédito nos próximos três meses, o menor patamar desde setembro de 2019, quando a pergunta foi inserida na pesquisa. Desses, 26,3% comentaram que devem pagar contas e dívidas com o valor adquirido, acima dos 17,6% de abril. A Federação lembra também que é momento de reduzir o estoque e focar no fluxo de caixa, para pagar as obrigações e manter a empresa em funcionamento durante a crise.

 

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