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Economia Terça-feira, 12 de Abril de 2022, 08:25 - A | A

Terça-feira, 12 de Abril de 2022, 08h:25 - A | A

Bandeira Verde

Conta de luz não deve ter aumento até o fim de 2022

Bandeira verde volta a vigorar dia 16 e chuvas garantem volume dos reservatórios

Rogério Vidmantas
Capital News

Divulgação

usina

Volume de águas dos reservatórios nas usinas hidrelétricas são seguros graças às chuvas

Cinco dias após o Governo anunciar o fim de bandeira de escassez hídrica na conta de luz e a entrada em vigor da bandeira verde a partir de 16 de abril, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que novas mudanças não são esperadas até o fim de ano. Isso significa que provavelmente as tarifas não voltarão a sofrer acréscimos em 2022.  

 

"Essa é a expectativa", disse nesta segunda-feira (11) Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS. A entidade é responsável por coordenar e controlar as operações de geração e transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN).

 

O sistema de bandeiras tarifárias é o que define o real custo da energia. Quando as condições de geração de energia não são favoráveis, é preciso acionar as usinas termelétricas, elevando os custos. Assim, cobranças adicionais – bandeiras amarela e vermelha - têm por objetivo cobrir a diferença e também funcionam para frear o consumo. Quando vigora a bandeira verde, não há acréscimos na conta de luz. 

 

No ano passado, foi criada a bandeira de escassez hídrica, que fixa um acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Ela estava vigente há sete meses, desde setembro. Segundo o governo federal, a medida era necessária para compensar os custos da geração de energia, que ficaram mais caros em consequência do período seco em 2021, apontado como o pior em 91 anos.

 

Melhor Nível

 

Ciocchi afirmou que, com o volume de chuvas registrado desde o fim do ano passado, a atual situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas permitirá ao país atravessar o restante do ano de forma mais tranquila e segura do que em 2021. "Sudeste e Centro-Oeste terminam o período de chuvas no melhor nível desde 2012", observou.

 

Atualmente, as hidrelétricas são responsáveis por cerca de 65% da geração de energia no país. A matriz brasileira vem sendo modificada nos últimos anos com o crescimento de novas fontes renováveis, como eólica, que já representa aproximadamente 9% do total.

 

 

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