Divulgação/Portal MS
Edição passada do Som na Concha
A edição deste ano do projeto Som da Concha realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), busca promover respiro para a cultura sul-mato-grossense em tempos de pandemia. O projeto promove a saúde e o bem-estar da população por meio da arte, pluralizando a cultura regional e beneficiando os artistas do Estado através de recursos básicos que serão destinados a toda uma classe de profissionais envolvidos nas programações das lives.
Neste ano, devido a Pandemia da Covid-19, os shows serão realizados sem a presença do público, com transmitidos ao vivo direto da Concha Acústica Helena Meirelles, localizada no Parque das Nações Indígenas. Os artistas selecionados irão receber R$ 3.500,00 para apresentação com duração de 40 minutos cada no show de abertura e R$ 7.500,00 para apresentação com duração de 60 minutos cada para o show de encerramento.
O rapper Rodrigo Castejon, da banda General R3 and the Black Family, apresentará um show com a temática do empoderamento da arte negra, inteiro de músicas autorais. A banda foi uma das selecionadas em primeiro lugar para o encerramento do Som da Concha.
De acordo com o artista, é uma oportunidade única ver a arte de rimar, com excelentes arranjos e backings vocals de nível nacional, se tornado acessível em Mato Grosso do Sul, visto que no Estado o gênero sertanejo é predominante.
Rodrigo Castejon ressalta que o projeto proporciona maior visibilidade para as bandas autorais, devido a transmissão por meio de lives, que atinge um público de fora do Estado. “Neste momento de pandemia o Som da Concha é de grande importância, já que o espírito do artista é repleto de esperança” destacou via assessoria.
O cantor DOVALLE conquistou o primeiro lugar do show de abertura e apresentará o espetáculo “Entre Vícios e Boleros”, acompanhado pela banda Lambada Mecânica. “Foi uma grande honra ter sido selecionado para o projeto. Por isso, estamos preparando com muito carinho uma experiência para o público, como forma de agradecer a oportunidade através do espetáculo! ”, explicou o cantor.
Para o artista, participar do Som da Concha é um meio de matar as saudades dos eventos culturais de MS. “O Som da Concha, sem dúvida é um projeto que tem um respeito aqui no MS. Quando adolescente pegávamos carona de Ribas do Rio Pardo até Campo Grande para curtir os shows no fim de semana! Fazer parte disso, conduzir a cerimônia de abertura é só dendê”, relata.
Erika Espíndola também foi uma das artistas contempladas pelo edital de seleção do Som da Concha e destaca a importância de participar do projeto. “Sei que o fluxo de inscritos foi mais que o dobro da edição anterior e confesso que não imaginava que seria uma das 20 selecionadas. Só tenho a agradecer mesmo. Quero que esse seja o show da minha vida, esperei muito para poder conseguir montar um espetáculo com toda estrutura que ele merece, de áudio, vídeo, figurino, cenário”, ressaltou.
A artista apresentará um show com músicas do seu último disco, Mandioca Records e mais duas canções inéditas, para ela a pandemia favoreceu o aumento do consumo de arte, em diferentes formas.
Coordenador do Núcleo de Música da Fundação de Cultura e um dos integrantes da Comissão de seleção do Som da Concha, Vítor Maia explica que neste ano houve um grande número de inscritos, com diversas propostas de alta qualidade. “Poderia facilmente dobrar o número de apresentações mantendo um bom nível artístico das apresentações no projeto. Inclusive estamos tentando viabilizar isso internamente”.
Vítor Maia ressalta que o projeto é aberto a todos os estilos, mas sempre há críticas por não contemplar todos os gêneros. “O edital prevê a classificação por notas finais, então a comissão não pode fugir desse parâmetro e impor à revelia uma espécie de cotas por estilos”, esclareceu.
Conforme o Governo do Estado, o resultado final será divulgado no dia 16 de agosto, a contratação e assinatura dos contratos segue até o dia 03 de setembro.
Serviço:
Mais informações podem ser obtidas pelos telefones da Gerência de Desenvolvimento e Difusão de Programas Culturais (67) 3316-9316, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h30 ou pelo e-mail [email protected].
