Na tarde da última quarta-feira (17), um gari de 60 anos, identificado como Cipriano Pereira, morreu atropelado na Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande, em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO). O acidente aconteceu durante o trabalho da vítima, que prestava serviços à empresa Solurb há cerca de dez anos.
O delegado Sam Ricardo, presente no local, ainda não tem clareza sobre as circunstâncias do acidente. "Estou tentando entender também o que aconteceu. Eu só entrevistei o motorista do caminhão, ele não sabe explicar muito bem o que aconteceu. A gente precisa começar a montar esse quebra-cabeça ainda, que não está explicável", explicou.
Sobre a possibilidade de envolvimento de outro veículo no acidente, o delegado afirmou: “Não está descartado. O que está indicando tem grandes possibilidades, inclusive, de ter sido um veículo que não está aqui presente no local.” As investigações seguem em andamento para esclarecer a dinâmica do ocorrido.
De acordo com familiares, Cipriano perdeu a esposa para a Covid-19 e deixa uma filha e duas enteadas. Ele morava no bairro Santa Mônica e, apesar da tragédia, a família está abalada com a gravidade do acidente. "O impacto do atropelamento o deixou desfigurado", disseram os parentes.
A concessionária Solurb, responsável pela coleta de lixo na cidade, expressou pesar pela morte de Cipriano. “As autoridades competentes, juntamente com a Polícia, estão realizando a devida perícia para esclarecer a dinâmica do acidente. Neste momento de dor, manifestamos nossa solidariedade e condolências à família, amigos e colegas de trabalho”, afirmou a empresa.