Mato Grosso do Sul levou à COP30 uma nova narrativa: a de um Estado que transformou sustentabilidade em estratégia de desenvolvimento. A participação da comitiva sul-mato-grossense, em painéis e debates ao longo da conferência, reforçou o compromisso em mostrar ao mundo que crescimento econômico e preservação caminham juntos. Essa presença ganhou ainda mais força com o anúncio da adesão ao selo verde da União Europeia.
A iniciativa, segundo o governador Eduardo Riedel, marca uma etapa inédita na relação do Estado com mercados internacionais. “Estamos vivendo um ponto de virada. O selo verde comprova a origem da nossa produção e fortalece nossa posição nos mercados europeus. É a demonstração de que nosso modelo sustentável é real e competitivo”, afirmou o governador. Ele destacou ainda que a participação na COP30 reforça a estratégia de mostrar de forma contundente a responsabilidade ambiental adotada pelo Estado.
A política de carbono neutro até 2030 segue como eixo dessa agenda. Com Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica compondo o território e índices expressivos de preservação, Mato Grosso do Sul se apoia em uma matriz energética 94% renovável para dar consistência às metas climáticas. Para Riedel, essa base sólida permite ao Estado mostrar ao mundo “uma agricultura muito mais sustentável do que se imagina nos grandes mercados compradores”.
Durante os dois dias de agenda presencial na COP30, Riedel esteve ao lado do secretário Jaime Verruck e do secretário adjunto Artur Falcette em debates com instituições como a Frente Nacional de Prefeitos, a Abema e a Embrapa. A comitiva apresentou dados e resultados de políticas estaduais que combinam preservação ambiental, inclusão social e desenvolvimento econômico. Verruck reforçou que “a economia circular está no centro das discussões, e o reconhecimento a empresas sul-mato-grossenses na COP mostra que estamos no caminho certo”.
A agenda também incluiu reuniões com grandes corporações e organismos internacionais, onde o governo apresentou avanços em logística reversa, uso sustentável do solo e expansão de energias limpas. O Estado ainda destacou seu futuro mercado estadual de carbono, que será lançado em janeiro para atrair investimentos privados e financiar projetos ambientais e sociais, incluindo ações voltadas a comunidades indígenas e ribeirinhas.
Com políticas inovadoras, parcerias internacionais e resultados concretos, Mato Grosso do Sul reforçou na COP30 sua posição de liderança climática. Segundo Riedel, essa atuação não só consolida a imagem do Estado lá fora, como também abre portas para uma nova etapa de desenvolvimento baseada em sustentabilidade, competitividade e inclusão.
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