Documento pode ser emitido pela internet e é necessário para 60 países, incluindo o Brasil
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A partir de 1º de outubro de 2019, estudantes que queiram fazer Intercâmbio para Nova Zelândia terão que emitir um novo tipo de visto eletrônico. Chamado de ETA (Electronic Travel Authority), o documento será necessário para 60 países com a isenção de aplicação de visto de visitante, incluindo o Brasil. Ele será necessário tanto para turistas, quanto para pessoas que estiverem em trânsito no país.
A medida foi detalhada pelo governo neozelandês no dia 25 de fevereiro deste ano. A emissão do documento já está disponível por meio da internet. O custo do ETA é de NZD $ 9,00 para solicitações através de aplicativos móveis e NZD $ 12,00 para solicitações de navegadores da web. Os principais objetivos com o visto são: aumentar a segurança e reduzir os riscos de imigração; melhorar a experiência do viajante; apoiar as relações internacionais e os acordos da Nova Zelândia; e adaptar-se às mudanças nas necessidades e exigências de governo, acionistas e viajantes.
Além do ETA, o estudante também precisará do IVL, uma Taxa Internacional de Conservação e Turismo, utilizada para melhora da infraestrutura e da proteção do ambiente natural. O custo do IVL é de NZD $ 35,00 e durará enquanto o ETA for válido. O viajante pode fazer a emissão do ETA pelo site http://www.immigration.govt.nz/. Para ter o visto, é necessário responder a um questionário sobre suas pretensões com a viagem, informar dados pessoais e de passaporte, além dos antecedentes criminais. Após o preenchimento da ficha, o turista poderá ter o visto emitido em até 72 horas.
Hoje, quem deseja viajar para a Nova Zelândia partindo do Brasil tem duas opções e nenhum voo direto: ou fazer uma conexão em Santiago e ir para Auckland, ou ir para o país via Dubai. Ao lado da Austrália, a Nova Zelândia se constitui um destino desejado por muitos brasileiros pela autorização de um visto para trabalhar e estudar de forma simultânea. A cidade mais buscada é Auckland, principal centro financeiro e econômico do país e a maior cidade neozelandesa. No final de junho, os governos brasileiro e australiano já anunciaram interesse em começar a operar voos diretos entre os países a partir do primeiro semestre de 2020.
