Questionado sobre taxar em 50% a importação de produtos brasileiros, embora seu país leve vantagem nas relações econômicas com o Brasil, Donald Trump (que na carta a Lula anunciou o tarifaço inventando que os EUA teriam déficit nas relações comerciais entre os dois países e interferiu e falou em "caça às bruxas" contra Jair Bolsonaro), respondeu ontem a jornalistas no gramado da Casa Branca: “Estamos fazendo isso porque eu posso fazer. Ninguém mais seria capaz".
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Tarifaço de Trump ajuda Lula a recuperar popularidade, diz pesquisa Genial/Quaest
Pesquisa Genial/Quaest divulgada na quarta (16) mostra que oscilou de 40% para 43% a aprovação do presidente Lula e recuou de 57% para 53% a desaprovação após o tarifaço anunciado por Donald Trump para produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos. O cientista político e CEO da Quaest, Felipe Nunes, diz que a recuperação do presidente brasileiro aconteceu entre os mais escolarizados, de classe média e que vivem no Sudeste. “São segmentos mais informados da população, que se percebem mais prejudicados pelas tarifas de Trump, e que consideram que Lula está agindo de forma correta até aqui, por isso passam a apoiar o governo”, explica. A queda na avaliação do governo que piorava desde dezembro de 2024 foi estancada: agora 40% avaliam negativamente (eram 43% e 41% de maio e março deste ano). Os que avaliam o governo de forma positiva são 28% e os que consideram regular são 28%. A Qaest ouviu 2.004 pessoas com 16 anos acima entre os dias 10 e 14 de julho em todo o país. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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