Mato Grosso do Sul ainda vem enfrentando dificuldades no combate à Leishmaniose. O índice de casos registrados esse ano, até o mês de novembro, soma 204, o que representa uma diferença pequena em relação aos índices do ano passado, que chegaram a 259 durante todo ano.
Em Campo Grande, o número de vítimas internadas nos hospitais da cidade chega a oito. De acordo com a Vigilância Sanitária, uma das maiores dificuldades para o combate está na dificuldade de se diagnósticar a doença e o tratamento. Duas mortes estão sendo investigadas na Capital pela Secretaria de Estado de Saúde, para verificar se foram ou não provocadas pela doença.
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), alerta para que a população tenha cuidado para evitar a doença. Neste caso a pessoa deve ficar atenta a sintomas como febre prolongada por mais de uma semana e emagrecimento. Nos cães também é necessário ter os devidos cuidados, já que ele é o transmissor da doença aós ser picado pelo mosquito e os sintomas da doença também são visíveis, como emagrecimento, lesões na pele e crescimento das unhas.
Neste caso é necessário encaminhar o animal para o CCZ ou médico veterinário. Neste ano o CCZ realizou a distribuição de cerca de 100 mil coleiras repelentes ao mosquito transmissor da doença. O período de chuvas também contribui para a proliferação do mosquito transmissor da doença. A Leishmaniose é provocada por um protozoário do gênero leishmania e é transmitida pela picada de mosquitos flembótomos. Os cachorros são considerados como reservatórios do protozoário após serem picados.