O prefeito Gilmar Olarte se reuniu novamente com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, nesta segunda-feira (30), para definir os primeiros bairros a receberem obras de controle de enchente, que serão os localizados nas regiões de influência das bacias hidrográficas do Imbirussu e do Lagoa. Para estas duas regiões os projetos estão orçados em R$ 105 milhões, recursos do PAC III (Programa de Aceleração do Crescimento).
Na Bacia do Imbirussu, onde os transbordamentos dos córregos Imbirussu e Serradinho provocam os alagamentos de vias e casas na Vila Popular , o investimento projetado é de R$ 75 milhões para implantação de reservatório de amortecimento de cheias no Córrego Serradinho e ampliação do bueiro celular na intersecção da Avenida Duque Caxias. Esta obra vai ampliar a capacidade de captação do sistema de drenagem existente no local o que vai evitar o transbordamento da represa do frigorífico JBS que acaba alagando as casas vizinhas à Rua Radio Maia.
O segundo investimento reivindicado nesta etapa é na Bacia do Lagoa, com aplicação de R$ 35 milhões em obras de readequação da drenagem no Bairro Santo Antonio, onde parte da população sofre com problemas de alagamento.
No último dia 19 o prefeito levou ao ministro Occhi o projeto de controle de enchentes nas cinco bacias hidrográficas que cortam o perímetro urbano da cidade. O projeto está orçado em R$ 270 milhões e recebeu sinalização preliminar positiva por parte do Ministério para sua habilitação dentro do PAC-III. Por orientação do ministro optou-se por dividir a proposta em duas etapas, levando o grau de prioridade definida pela Prefeitura. “Vamos buscar num primeiro momento recursos para as Bacias do Imbirussu e Lagoa, regiões densamente povoadas,que estão conectadas. Para resolver o problema de enchentes numa, é preciso promover intervenções, obras de drenagem na outra”, observa o prefeito.
