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Economia Domingo, 29 de Março de 2015, 08:00 - A | A

Domingo, 29 de Março de 2015, 08h:00 - A | A

Exportadoras de celulose do Brasil comemoram alta do dólar

Kemila Pellin - Capital News

A forte desvalorização do real frente ao dólar, que rompeu neste mês a barreira dos R$ 3, tem trazido uma “luz no fim do túnel” para setores da indústria brasileira, sobretudo para os exportadores, que começam a mirar uma alta na rentabilidade e a enxergar novas oportunidades de mercado, apesar do baixo crescimento da economia brasileira, que em 2014 teve expansão de apenas 0,1%.

Muitos setores ainda sofrem com a falta de competitividade do produto nacional e com a queda dos preços das commodities no mercado mundial. Mas empresas como a Fibria, com mais de 90% da produção destinada a exportações, tem se beneficiado, e muito, com o câmbio. Um exemplo raro na indústria brasileira, a companhia tem como foco o mercado externo e a base de sua receita em dólar. Ou seja, qualquer desvalorização do real favorece diretamente o caixa da empresa.

O diretor da empresa afirma que, para cada 10% de desvalorização do real, a geração de caixa da empresa aumenta em quase 20%. "Como o real já se desvalorizou quase 20% neste ano, a nossa geração de caixa aumentou em torno de 40%”, estima Cavalcanti. A Fibria é a maior exportadora de celulose do Brasil. Em 2014, embarcou 4,8 milhões de toneladas ou 45,28% do volume total que saiu do país.
 

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