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Polícia Sexta-feira, 06 de Março de 2015, 14:52 - A | A

Sexta-feira, 06 de Março de 2015, 14h:52 - A | A

Câmara aprova projeto que regulamenta profissão de historiador

Luana Rodrigues - Capital News

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira proposta que regulamenta a profissão de historiador e estabelece os requisitos para seu exercício. Foi aprovado um substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público para o Projeto de Lei 4699/12, do Senado. Devido às mudanças, a matéria retorna para análise dos senadores.

Atribuições
Entre as atribuições dos historiadores, o substitutivo prevê o magistério da disciplina de História nas escolas de ensino fundamental e médio, desde que cumprida a exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) quanto à obrigatoriedade da licenciatura.
O profissional poderá ainda planejar, organizar, implantar e dirigir serviços de pesquisa histórica; assessorar, organizar, implantar e dirigir serviços de documentação e informação histórica; e elaborar pareceres, relatórios, planos, projetos, laudos e trabalhos sobre temas históricos.

Registro
O texto exige, para o provimento e exercício de cargos, funções ou empregos de historiador, a comprovação obrigatória de registro profissional junto à autoridade trabalhista competente.
Já as entidades que prestam serviços em História deverão manter historiadores legalmente habilitados em seu quadro de pessoal ou em regime de contrato para prestação de serviços.

Qualificação
Durante a votação da proposta, o líder do Psol, deputado Chico Alencar (RJ), disse que a aprovação do texto vai melhorar as condições profissionais. "O historiador tem compromisso com a verdade na sua diversidade. A aprovação deste projeto ajuda o desenvolvimento da sociedade brasileira", afirmou.
Já a deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) explicou que o crescimento do número de cursos e profissionais na área obrigou a regulamentação, que vem para melhorar a qualidade dos profissionais. "A proposta acaba qualificando o ensino, ao criar critérios", disse.
O deputado Rodrigo de Castro (PSDB-MG), no entanto, aproveitou para criticar as políticas públicas de educação. "Temos visto agora o contingenciamento de recursos para educação, estudantes querendo acesso a financiamento estudantil tendo este acesso negado", criticou.
 

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