Três carretas da Caravana da Saúde, com especialidade em oftalmologia e com centros cirúrgicos estão passando por vistorias da vigilância sanitária, a pedido da Secretaria de Saúde do Estado, para avaliar se atendem as exigências feitas pela secretaria. As carretas estão pátio do Hospital Regional de Campo Grande.
O secretário de estado de saúde Nelson Barbosa Tavares e técnicos da Central Estadual de Regulação, Auditoria, Atenção Especializada e Vigilância Sanitária acompanhoram a vistoria na manhã desta terça-feira (24). O secretário explicou que a vistoria é um procedimento padrão, feito a pedido da própria Secretaria de Estado de Saúde (SES) para verificar se todos os veículos e equipamentos estão de acordo com a designação para que integrarem o projeto da Caravana da Saúde.
“Estamos nos certificando juntamente a equipe de técnicos da saúde e vigilância sanitária para que todos os serviços que forem prestados pela Caravana estejam de acordo com a lei. Cada carreta terá atendimentos, desde oftalmológicos, odontológicos, ressonância e até ultrassom, por isso essa preocupação para que tudo esteja dentro do permitido, para que a população tenha o seu atendimento concretizado”, destacou o secretário.
Outras nove carretas são aguardadas para serem vistoriadas. A previsão é de que 12 carretas participem do projeto com início previsto para o dia 29 de março, no município de Coxim. A Caravana da Saúde visitará 11 microrregiões mensalmente se estendendo até janeiro de 2016. O programa tem como objetivo reestruturar os serviços de saúde nos polos regionais envolvendo uma grande estrutura de profissionais e equipamentos para atender a demanda acumulada de cirurgias e exames no interior do Estado.
Além de Coxim, a Caravana irá percorrer os municípios polo de Ponta Porã, Paranaíba, Nova Andradina, Aquidauana, Campo grande, Três Lagoas, Dourados, Corumbá, Naviraí e Jardim, oferecendo serviços de pequeno e médio prazo com o objetivo de incrementar o Sistema Público de Saúde (SUS), acabar com as filas de espera por atendimento e capacitar médicos do interior em cirurgias mais complexas.