A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e sarampo teve continuidade neste sábado, (22) em Campo Grande apesar da chuva no início da manhã ter mobilizado pouco a população para cuidar da saúde dos pequeninos. A campanha iniciou no último dia 8 e continua nos postos de saúde da Capital. Desde que teve início, a campanha atingiu apenas 31% da meta estipulada para a pólio e 28% da meta contra sarampo.
No comper o movimento está bastante lento devido à chuva, cerca de 8 crianças foram vacinadas entre as primeiras horas da manhã. Para Lidiane Cavalcante, que é enfermeira, acredita que a ação seja mais intensa no período da tarde. Já a mãe, Daniela Xavier de 35 anos aproveitou a oportunidade para colocar a carteira de vacinação em dia. “Sempre estou atenta ao calendário e trago as crianças para vacinar. Tenho 3 filhos 2 tem que ser vacinados, a Ana Luisa de 2 anos e o Pedro Paulo de 4 anos.
No posto da 26 de agosto o movimento está calmo com expectativa de melhoras até o fim do dia. Fernanda Klafke de 36 anos levou o filho Alexandre de 4 anos para vacinar e sabe da importância de seguir corretamente as datas de vacinação. “Eu nunca perdi uma data, sempre fico atenta e acredito que essas campanhas sejam de extrema importância para a saúde dos nossos filhos”, destaca a mãe.
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Foto: Deurico/Capital News
O Ministério da Saúde estebeleceu vacinar 95% do público-alvo. A campanha contra a paralisia infantil pretende vacinar, na Capital, 54.155 crianças, de seis meses a completar cinco anos. Já a vacinação contra o sarampo, tem como meta a imunização de 47.385 crianças de um ano a menores de cinco anos. A imunização prossegue em 80 unidades de saúde até o dia 28 de novembro.
Poliomelite
O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Porém, é importante continuar vacinando porque a doença não foi erradicada em todo o mundo. Segundo a OMS, 26 países ainda registram casos da doença e quatro deles são endêmicos, ou seja, possuem transmissão constante: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia. A polio é uma doença infectocontagiosa grave transmitida por meio do contato com um portador do vírus da doença ou, então, com fezes humanas. Os sintomas principais são: febre, mal-estar, dor-de-cabeça e em alguns casos incapacidade de mexer os membros.
