Guarda Municipal e Polícia Militar lamentam \'fato isolado\' e propõem ações em conjunto na Capital

Após um “desentendimento” ocorrido entre um guarda municipal e um da polícia militar de Mato Grosso do Sul, na última sexta-feira (14) levando o policial militar até a delegacia de polícia, próximo ao Armazém Cultural em Campo Grande, representantes da guarda municipal e da polícia militar destacaram o ocorrido como um fato isolado e que o interesse maior entre as categorias é de que as forças trabalhem juntas em benefício da segurança da população Campo-grandense.

Segundo o presidente da ACS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), Edmar Soares da Silva, é questionável a ação dos guardas, porém ressalva que não existe uma suposta “crise” entre as instituições. “A ocorrência que aconteceu com o policial militar, jamais poderia ter acontecido da forma que foi com uma abordagem inadequada e despreparada do guarda.

Este fato mostrou um certo despreparo, irresponsável e ilegal. Agora este caso vai ser investigado e serão tomadas as devidas providencias para que não ocorram mais situações desastrosas como esta. Porém, acredito que não existe nenhuma possibilidade de crise entre as instituições. Todos devem se respeitar e principalmente pensar que devemos agir juntos em benefício da população. Tem que ter preparo mental. Eles fizeram isso agora, imagina com arma? Ninguém está acima do bem e do mal e esse tipo de situação não pode ocorrer mais, temos que pensar sempre em trabalhar juntos pela comunidade”, decreta Edmar Soares.

Já o presidente do sindicato da Guarda Municipal de Campo Grande, Hudson Pereira Bonfim destacou a apuração dos fatos e as providências cabíveis a serem tomadas com a investigação. “Nós não podemos ser juízes do caso. Houve uma ocorrência, a postura do guarda foi adequada e padrão. Nós estávamos amparados pelo delegado que atendeu o caso e se houve algum excesso não cabe a nós julgar e sim a polícia civil. Enquanto presidente, nós prezamos pela harmonia e não queremos disputar espaços com ninguém. Temos que trabalhar com segurança, em todas as esferas de atuação e dos procedimentos legais. Agora os envolvidos estão afastados enquanto se apura os fatos.

Falam que não temos preparo, porém somos treinados dentro da academia de polícia, então se existe alguma divergência não parte de nós. Isso foi um fato isolado e nossa categoria está preparada para trabalhar em prol da segurança de nossa cidade e da população”, afirma o presidente Hudson Bonfim.

Ainda de acordo com o presidente do sindicato todos os 1.303 guardas municipais farão o curso do porte de arma em etapas fracionadas e a previsão é de que 100 guardas municipais estejam preparados para o uso de arma no início de 2015.