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Cotidiano Quarta-feira, 22 de Outubro de 2014, 15:37 - A | A

Quarta-feira, 22 de Outubro de 2014, 15h:37 - A | A

Ministro intervém e Policiais Federais desistem de greve

Luciana Recio - Capital News (capitalnews.com.br)

A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) decidiu suspender a greve em todo País. Após anunciar a paralisação até a próxima sexta-feira (24), a federação voltou atrás na noite da última terça-feira (21), após uma videoconferência com todos os 27 sindicatos regionais.

Na ocasião, foi aprovado um voto de confiança à intervenção do Ministro interino da Casa Civil, Valdir Simão e do Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, que estabeleceram um compromisso já agendado para solucionar a crise na Polícia Federal.

A Fenapef informou que a categoria decidiu pela greve em resposta ao encaminhamento, pelo Governo Federal, da MPV 657/2014, que definiu melhorias apenas para os delegados.

O presidente do Sinpef-MS (Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso do Sul), Jorge Caldas, afirmou que já estava tudo programado para o início da paralisação, mas diante da decisão nacional a greve de 72 horas foi suspensa.

Jones Borges Leal, presidente da Fenapef, explica que a suspensão da greve mostra que o movimento sindical da PF é apartidário e justo. “Só queremos trabalhar em paz e sermos reconhecidos pelo nosso esforço e dedicação. Estamos há quase seis anos com salários congelados e nossas atribuições são realizadas na informalidade, pois não temos uma Lei Orgânica que reconheça nossas atividades de inteligência, análise criminal e perícias”, disse.

As primeiras manifestações já haviam se iniciado em algumas capitais, mas a intervenção de Berzoini e Simões foi considerada o início de uma solução política, que vai envolver vários ministérios na busca pelo justo reconhecimento profissional de todos os policiais federais. Afinal, para os dirigentes sindicais, o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o Diretor da PF, Leandro Daiello, são os grandes responsáveis pela crise institucional do órgão.
 

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