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Saúde Quarta-feira, 15 de Outubro de 2014, 18:39 - A | A

Quarta-feira, 15 de Outubro de 2014, 18h:39 - A | A

Decon apreende três toneladas de produto de origem animal clandestina no interior

Gilson Giordano - Capital News (www.capitalnews.com.br

Policiais Civis da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON), em ação conjunta com Fiscais Agropecuários da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), da Vigilância Sanitária Estadual e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), realizaram no período de 6 a 11 de outubro, fiscalizações nos municípios de Jardim, Guia Lopes da Laguna, Nioaque e Sidrolândia, no intuito de combater a concorrência desleal, os crimes contra as relações de consumo e o trânsito e comércio de produtos de origem animais clandestinos.


Durante a operação, foram realizadas fiscalizações em diversos estabelecimentos comerciais e também nas rodovias da região, sendo apreendidas três toneladas de produtos de origem animal clandestinos, dentre eles carnes bovinas, suínas, linguiça caseira, laticínios e pescados.

De acordo com a Autoridade Policial “as condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos comerciais fiscalizados eram precárias ou até mesmo inexistentes, contrariando, dessa forma, todas as legislações sanitárias vigentes”.

As ações objetivam a orientação dos proprietários dos estabelecimentos fiscalizados e dos motoristas que transitam pelas estradas da região. A prática de transporte, manipulação e armazenamento de gêneros alimentícios sem o cumprimento das normas sanitárias vigentes é usual em algumas regiões do Estado e necessita de fiscalização contínua.


Tais fatos configuram não só o desrespeito às normas de saúde pública e com as pessoas que poderão consumir tais produtos, como também à concorrência desleal, trazendo prejuízos aos fornecedores sérios que se preocupam com o produto que será fornecido aos seus clientes. O consumo de produtos de origem animal oriundos de abates clandestinos pode acarretar diversas doenças para o ser humano, como cisticercose, brucelose dentre outras, além de transtornos gástricos como diarréia, vômitos e, em casos mais graves, podendo levar a óbito.


Segundo o delegado Gomides Neto “os responsáveis responderão a procedimento administrativo junto à IAGRO que, posteriormente, remeterá toda documentação pertinente às Delegacias de Polícia dos municípios fiscalizados. Se indiciados, os responsáveis responderão a inquérito policial, por crime contra as relações de consumo, cuja pena pode variar de dois a cinco anos de prisão”, afirmou.
 

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