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Política Domingo, 14 de Setembro de 2014, 08:00 - A | A

Domingo, 14 de Setembro de 2014, 08h:00 - A | A

Nelsinho quer aumentar recursos para a saúde

Luciana Recio - Capital News (capitalnews.com.br)

O candidato ao governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Nelsinho Trad (PMDB), criticou as gestões dos partidos da oposição que diminuíram os recursos federais destinados à saúde.

A maioria da população brasileira aponta a saúde como o principal problema nacional. Em novembro do ano passado, 58% das pessoas ouvidas pelo Ibope no País em pesquisa encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) revelaram insatisfação com o atendimento e serviços prestados. E no Centro-Oeste este índice sobe para 66%. Para o candidato a governador pelo PMDB, Nelsinho Trad, os problemas foram agravados nos últimos governos comandados pelo PSDB e PT.

“Os recursos repassados pela União para a saúde diminuíram e aumentaram as responsabilidades dos Estados e Municípios. Por isso é que pretendemos priorizar e ampliar em nosso governo os recursos para a saúde pública” declarou Nelsinho, lembrando que à época em que foi prefeito de Campo Grande, em média, investiu 28% dos recursos em saúde, bem acima do percentual exigido pela legislação que é de 15%.

O ex-prefeito da Capital pretende instituir a Verba Carimbada da Saúde, ou seja, garantir os recursos por meio de lei, para ser aplicado nas principais demandas que deverão ser apresentadas pelos prefeitos a Trad, nos primeiros dias de sua gestão, se for eleito. "Os prefeitos terão metas a cumprir. Se, no final do ano, ele mostrar que o dinheiro repassado foi aplicado corretamente na demanda que ele apresentou no ano subsequente ele terá mais recursos", explicou.

Segundo Trad, de 2000 a 2011 os recursos investidos pelo governo Federal no custeio das despesas da saúde pública no Brasil caíram de 60% para 44,7%. Com menos dinheiro para a saúde, a conta ficou maior para os Estados que bancam 25,7% das despesas e para os municípios que arcam com 29,6% dos gastos. Constitucionalmente, os Estados têm que aplicar 12% dos seus recursos em saúde e os municípios 15%. Já a união não tem percentual definido.

Outra proposta de seu Plano de Governo é modernizar a gestão e fortalecer os mecanismos para facilitar o acesso da população aos serviços de saúde. Para evitar que o atendimento na Capital fique sobrecarregado com pacientes vindos do interior, uma das propostas é criar centros de referência especializada regionalizando os serviços de saúde, construindo e equipando hospitais regionais em Três Lagoas, Dourados e Corumbá. Outra meta é criar Gerências e Conselhos Regionais, tendo como membros representantes escolhidos pela própria comunidade. Eles participarão da definição de prioridades, da implantação e da fiscalização de programas, ações e de obras nos municípios.
 

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