Aos gritos de justiça! Justiça! Dezenas de moradores que compareceram na reconstituição do bárbaro crime que matou a moradora em Chapadão do Sul, tentaram agredir o assassino confesso da mulher, que acabou sendo assassinada com dois golpes de madeira, dentro da sua casa.
De acordo com o delegado Danilo Mansur, a mulher já golpeada agonizou até morrer, sozinha no quarto da residência. O crime aconteceu no dia 19 de agosto e com a ajuda da equipe do Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Seqüestros (GARRAS), o assassino acabou sendo descoberto na cidade de Junqueiros, no agreste de alagoas.
Maria Aparecida de Brito, conhecida na cidade como “dona Cida” foi assassinada friamente por José Roberto da Silva que acabou sendo preso após ter fugido com o dinheiro roubado e o carro da vítima para o interior de Alagoas.
A reconstituição do crime foi nos fundos do Bar Dois Corações, na esquina das Ruas M com a D, no Bairro Esperança. A ação iniciada nesta quinta-feira (11) à tarde, se prolongou até à noite e por volta das 21h populares mais exaltados romperam a fita de isolamento e tentaram agredir o acusado. A Polícia Militar foi acionada e reforçou a segurança com duas viaturas.
A morte da mulher foi planejada por José Roberto, ao saber que a mulher tinha guardada a importância de R$ 1,5. Ele chegou ao quarto onde ela morava tirou a lâmpada do soquete e ficou esperando no escuro com um pedaço de madeira na mão.
Ao chegar ao seu quarto e tentar ligar a luz, Maria Aparecida foi atacada de forma fulminante com duas pauladas. Um dos golpes atingiu a boca da vítima, arrancando alguns dentes, mas ela não morreu na hora, acabou sendo deixada agonizando.
De acordo com o site Chapadense News, o acusado pegou o dinheiro, o celular, as chaves da garagem e tirou o Gol, placas OOJ-4491 e a partir de então, iniciou uma longa viagem de aproximadamente três mil quilômetros em direção ao distrito de Junqueiros (AL).
Mesmo sem ser habilitado, José Roberto atravessou a região Centro Oeste do Brasil num carro roubado sem ser incomodado.
Policiais do GARRAS não informaram qual teria sido a principal pista para localizar o acusado e disseram apenas que ele se assustou ao ser abordado, quando foi localizado sentado à mesa de um bar, tomando uma cerveja como se estivesse de férias.
Interrogado pelos policiais, ele inventou uma história e de forma proposital, apontou mais sete pessoas como cúmplices no crime e com isso tentar se da acusação de homicídio. Já próximo de chegar a Chapadão do Sul admitiu ter mentido, ação essa que acabou possibilitando a liberação de dois casais que estavam detidos para averiguação na Delegacia de Polícia Civil em Chapadão do Sul.
