No fim de ano, por conta da grande demanda por empregos, o comércio varejista poderá oferecer 138,7 mil vagas de empregos temporários. Índice que corresponde a uma expansão de 0,8% em relação às vagas temporárias criadas para o Natal do ano passado, segundo estudo feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o comércio varejista acumula um saldo de -78,2 mil postos de trabalho entre janeiro e junho deste ano. Dessa forma, o emprego temporário de final de ano terá como principal objetivo reverter esse déficit de vagas.
As contratações começam a partir de setembro, estendendo-se no mês de outubro. No entanto, o forte é o mês de novembro, que concentra 65% das contratações temporárias para o final de ano.
Os dados do CNC mostram que no Natal, principal data comemorativa do varejo, deve movimentar aproximadamente R$ 32,5 bilhões em 2014. Os maiores aumentos de vendas deverão ocorrer nos segmentos de farmácias e perfumarias (+6,9%) e artigos de usos pessoal e doméstico, como eletrônicos, brinquedos e material esportivo (+7,5%).
O segmento de hiper e supermercados – maior empregador do comércio varejista – deverá vir em seguida, respondendo por 18,9% (26,1 mil postos) das vagas temporárias a serem criadas. Esse número corresponde a um aumento de 2,7% em relação às vagas temporárias criadas no mesmo período de 2013 (25,5 mil). A expectativa é que as vendas de final de ano nesse segmento subam 3,1% e que o salário seja de R$ 996.
O maior salário de admissão deverá ocorrer no ramo de farmácias e perfumarias (R$1.142). Contudo, esse segmento deverá ofertar apenas 3,8% das vagas totais a serem criadas no varejo. A remuneração média no varejo deverá ser de R$ 1.025 – 1,4% maior em termos reais do que aquela paga no mesmo período do ano passado (R$ 950). Acesse abaixo o estudo completo da Divisão Econômica da CNC.
