Insatisfeitos com a onda de violência que se instalou na cidade, entidades representativas de classes trabalhadoras, do Ministério Público, empresários, profissionais liberais, taxistas, professores, associações, sindicatos, clubes de serviço e outras agremiações que representam a sociedade civil de Ponta Porã, liderados pela Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã (ACEPP), realizarão neste dia 15 um manifesto, no período da manhã, para protestar contra o momento vivido pelos moradores da cidade e através do ato buscar de nova política de segurança pública para a fronteira.
Com a paralisação já anunciada, o comércio será fechado durante duas horas, os táxis não ficarão nos pontos, além do congelamento das demais atividades de outros segmentos vivos de Ponta Porã. Levantamento indica que mais de 30 instituições e entidades classistas confirmaram participação no ato, durante a reunião realizada na sede da ACEPP.
O movimento coincidirá com o horário da reunião entre representantes de Ponta Porã e o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini Brasil, das 8h30min às 10h30min, que acontecerá em Campo Grande. Enquanto a reunião estiver ocorrendo, a cidade ficará parada.
Na reunião realizada na ACEPP, foi elaborado um documento que será entregue ao secretário Wantuir Jacini Brasil, relatando a real situação das forças policiais de Ponta Porã e as medidas que precisam ser tomadas de forma urgente, não só no que diz respeito ao reforço de contingente, mas, também com relação à ampliação de vagas no sistema penitenciário.
