Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento avícola do estado por meio de iniciativas que promovam a sustentabilidade e o fortalecimento do setor, os avicultores integrados de Mato Grosso do Sul, elaboraram uma carta aberta, destinada aos responsáveis pelas políticas públicas do setor.
O documento, direcionado à Secretaria de Estado de Produção e Turismo (Seprotur), Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Banco do Brasil, Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegeta (Iagro) e Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), foi elaborado durante o II Encontro Tecnológico da Avicultura no MS, realizado em 03 de junho de 2014, na sede da Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS.
"Os avicultores enfrentam insegurança na relação entre integradores e integrados, desde a negociação e assinatura de contratos até a dificuldade de investir nos aviários para competir de maneira justa e ter retorno financeiro", avalia o diretor-secretário da Famasul, Ruy Fachini.
Ainda de acordo com Fachinni, o setor precisa de garantias, pois, muitas vezes o avicultor investe em projetos de expansão, mas não recebe a garantia da contrapartida das indústrias. “O produtor aumenta a oferta, mas não sabe se haverá demanda por parte da indústria, ou se terá perdas”, argumenta o diretor.
Na carta, os avicultores integrados solicitam que a Seprotur avalie relatório elaborado pela Famasul sobre abates e capacidade das indústrias e, a secretaria também analise a execução projetos de expansão ou construção de novos núcleos aviários com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO);
Os produtores de aves pedem, ainda, a redução da tarifa de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a energia elétrica do setor avícola e a readequação do Regimento Interno do Comitê Estadual de Sanidade Avícola do MS.