Simulado de acidente aeronáutico aconteceu nesta sexta-feira, 25 de julho, no Aeroporto Internacional de Corumbá. O intuito foi treinar a atuação das equipes em caso de ocorrer algum tipo de acidente que tenha vítimas. A simulação contou com 14 vítimas, entre mortos e feridos, que foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros, SAMU, Marinha e Exército. A ação simulou o combate a incêndio em um avião que caiu e os passageiros ficaram espalhados pela pista do aeroporto com ferimentos graves e alguns já mortos.
“Todos os anos essa simulação é feita inclusive para cumprir a legislação, mas acima de tudo para deixar o aeroporto preparado caso venha a acontecer uma emergência aeronáutica. O principal objetivo é aferir nossos procedimentos estabelecidos no plano de emergência. Verificar se estão corretos e bem executados, se houver falha durante o simulado que a gente corrija, para que em um caso real, possamos dar o atendimento adequado”, explicou ao Diário Corumbaense Carlos Roberto Fonseca Rocha, Superintendente do Aeroporto Internacional de Corumbá.
O Corpo de Bombeiros conta com uma viatura dentro do aeroporto que presta os primeiros socorros e, caso haja necessidade, a corporação é acionada para dar o apoio. ‘‘A primeira função é feita pelos bombeiros do aeroporto, que são militares do 3° Grupamento. Eles fazem o controle do incêndio e o salvamento das vítimas até uma área segura para o atendimento médico inicial. O padrão é que em qualquer acidente aeronáutico sejam acionados todos os recursos possíveis. No caso deste simulado, houve o deslocamento de duas viaturas de combate a incêndio, uma ambulância nossa juntamente com uma do SAMU”, esclareceu Victor Shiroma, segundo-tenente do Corpo de Bombeiros.
Os corpos ficaram espalhados por toda a pista do aeroporto
Em caso de acidente, as vítimas passam por uma triagem para ver qual a situação em que se encontra. Nessa triagem são separados e, dependendo de cada caso, levados para o hospital mais próximo. Quanto mais rápido for a operação, melhor será para o salvamento das vítimas.
“A simulação tem que durar entre 30 a 40 minutos, pois quanto mais rápido e organizado for o atendimento em caso de um real acidente estaremos preparados para atender a todos com maior eficiência e em menor tempo. É um trabalho complexo, pois além do atendimento é necessário acionar os hospitais para onde as vítimas irão”, completou o superintendente local da Infraero.
Em Corumbá esse tipo de procedimento não foi utilizado em uma situação real, porém o terminal está preparado caso haja necessidade. A grande maioria dos acidentes aéreos acontece no pouso ou na decolagem. No primeiro semestre de 2014, o Aeroporto Internacional de Corumbá recebeu 30% a mais de passageiros, podendo aumentar no segundo semestre.
