Campo Grande Quarta-feira, 24 de Abril de 2024


Polícia Terça-feira, 15 de Abril de 2014, 16:14 - A | A

Terça-feira, 15 de Abril de 2014, 16h:14 - A | A

Amiga de adolescente teria sugerido que jovem cobrasse para “ficar” com garoto na escola

Aline Machado - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O delegado Maércio Alves Barboza, da Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (Deaij), responsável pelas investigações sobre o caso de um possível estupro ocorrido na última quarta-feira (9), na Escola Estadual Teotônio Vilela, localizada na Avenida Souza Lima, no Centro da Capital, disse que uma amiga da vítima teria sugerido que ela cobrasse para ficar com os garotos.

O delegado informou que durante oitiva a vítima relatou que foi chamada pela amiga, de 13 anos, para que pudesse “ficar” com um garoto no estacionamento da escola, durante uma apresentação realizada no colégio. A caminho do suposto encontro a jovem teria sugerido que ela pedisse dinheiro ao menino.

“Ela contou que a amiga era acostumada a ficar com os garotos depois da aula e que cobrava entre R$ 15 e R$ 20 para praticar sexo oral nos meninos ou mostrar os seios. Na versão da vítima a menina já fazia isso desde 2009”, contou o delegado.

A jovem disse ainda que no estacionamento, o garoto, de 13 anos, teria ameaçado agredi-la caso ela não o obedecesse. “Ela disse que foi obrigada a praticar sexo oral enquanto a amiga também praticava o ato com outro menino. Um terceiro adolescente presenciou a cena, filmou e divulgou pelo WhatsApp e que no dia seguinte todos os colegas estavam comentando o fato”, relatou.

Segundo o delegado, o vídeo tem cerca de um minuto e mostra apenas a adolescente fazendo sexo oral no garoto. À polícia, a jovem contou que o ato demorou cerca de 20 minutos e que diferente dela, a amiga teria concordado com a situação.

“As pessoas tendem a defender suas versões, então, temos que analisar o depoimento do máximo de pessoas possíveis, verificar todo o contexto, confrontar cada relato e se for preciso fazer acareações”, explicou.

O caso registrado na última sexta-feira (11), após a mãe da vítima descobrir o fato. Os jovens estão sendo ouvidos e a direção da escola também será chamada para prestar esclarecimentos. Até o momento não é possível afirmar que a menina tenha sido obrigada a cometer o ato.
 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS