O prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad (PMDB) e as empresas de transporte coletivo urbano podem anunciar acordo amanhã. Há semanas, prefeitura e empresas vivem impasse em decorrência da necessidade de investimentos exigidos pelo governo federal para que a Capital receba verbas do programa de Mobilidade Urbana.
As Assetur (Associação das Empresas de Transporte Urbano) alegava falta de condições financeiras para fazer os investimentos necessários na modernização do transporte coletivo como quer o governo federal.
O prefeito ameaçou romper o contrato de concessão, pois, temia perder os recursos do governo federal. Agora, contudo, sinaliza que o diálogo com as empresas pode ter levado a um entendimento.
"Estamos acertando os últimos detalhes", informou agora pela manhã ao comparecer a evento no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, na Capital.
Durante entrevista no dia 30 de agosto, o diretor-presidente João Rezende demonstrou otimismo na possibilidade de acordo com a prefeitura.
Ele, inclusive, sinalizou que as concessionárias avaliavam a possibilidade de buscar um empréstimo em bancos para fazer os investimentos necessários. “As empresas estão dispostos a permanecer junto com a prefeitura”, disse.
O investimento necessário seria de R$ 40 milhões. Chegou-se a cogitar um aumento no valor da tarifa de ônibus para levantar o dinheiro necessário. O prefeito rejeitou a ideia de aumento.
A prefeitura pleiteia R$ 280 milhões do PAC da Mobilidade Urbana. O dinheiro será destinado à construção de terminais, corredores para transporte coletivo, entre outras melhorias.
Ainda no evento desta manhã, o prefeito informou que pretende ir a Brasília ainda nesta semana apresentar o projeto definitivo para mobilidade urbana em Campo Grande.
Prefeito chegou a ameaçar dissolução de contrato com empresas de ônibus
Foto: Deurico/Capital News
