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Cotidiano Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2011, 16:19 - A | A

Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2011, 16h:19 - A | A

Prefeitura reafirma que não negocia com servidores enquanto a greve continuar

Jefferson Gonçalves - Capital News (www.capitlnews.com.br)

A Prefeitura de Campo Grande reafirmou nesta segunda-feira que não irá negociar com os agentes de saúde enquanto estiverem em greve. Hoje, foi encaminhado um ofício pelos agentes de saúde e de controle de epidemiologia solicitando abertura de negociações com vistas à melhoria das condições de trabalho, porém a prefeitura de Campo Grande reiterou que não negociará com a categoria enquanto estiver em greve.

Em nota, a prefeitura alegou que somente negociará com a categoria, a partir do momento que voltarem ao trabalho. De acordo coma nota, com o retorno dos trabalhos, a prefeitura receberá, através dos órgãos competentes, as reivindicações para análise e posterior deliberação com o sindicato legalmente representativo dos referidos trabalhadores.

Os servidores iniciaram a greve na ultima terça-feira (4) e reivindicam melhores condições de trabalho e salário. De acordo com a categoria, o salário base dos agentes não é proporcional ao numero de funções estabelecidas pela prefeitura aos agentes. Os servidores pedem um reajuste salarial de R$ 700 para R$ 2 mil.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul declarou na sexta (7) como ilegal e abusiva a greve deflagrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública de Campo Grande (Sintesp), na terça-feira (4).

A decisão atendeu a um pedido de concessão de liminar à ação declaratória de ilegalidade e abusividade, pleiteado pela Prefeitura de Campo Grande como forma de por fim ao movimento. Em sua decisão, o desembargador Paulo Alceu Puccinelli, presidente do TJ/MS, determina o imediato retorno das categorias envolvidas ao trabalho.

Conforme decisão do desembargador, em caso de descumprimento da medida, o sindicato arcará com multa diária de R$ 25 mil (vinte cinco mil reais). Entre as considerações feitas, Puccinelli aponta o fato de ainda não ter sido atingida a data base para negociação e revisão salarial do funcionalismo. Assinala, ainda, que o ofício encaminhado “sugere que a greve não foi, efetivamente, decidida em assembléia”.


Por Jefferson Gonçalves - Capital News (www.capitlnews.com.br)

 

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