Deurico/ Capital News
“Demanda da saúde é crescente. O importante é dividir as responsabilidades”, afirmou o governador
O contingenciamento no orçamento divulgado pela presidente Dilma nesta sexta-feira (22), que abarcou as emendas parlamentares, prejudicou investimentos na saúde de Mato Grosso do Sul.
Segundo o governador do estado, Reinaldo Azambuja, o corte deve atingir metade das emendas parlamentares, que em grande parte tratam sobre a saúde. “A gente esperava um aporte de recursos significativo, nós teríamos perto de 160 milhões entre alta complexidade e media complexidade. Esses 160 (milhões) deve se tornar 70 (milhões). O corte deve atingir metade das emendas parlamentares”, afirmou.
Com a redução dos recursos federais, o estado, que contava com projetos de ampliação de estruturação hospitalar, terá de avaliar as prioridades regionais e arcar com as despesas restantes. “Vamos ter que refazer o planejamento, e aí o governo vai aportar a diferença”, explicou o governador.
Atualmente, 45% dos gastos com saúde são da União, enquanto 27% são dos estados e 28,4% dos municípios. A própria fonte de financiamento da saúde foi alvo de discussão na reunião sobre o Pacto Federativo, que ocorreu nesta quarta-feira (27), em Brasília.