O programa executado por meio de parcerias do Governo de Mato Grosso do Sul com instituições públicas e iniciativa privada que está abrindo espaço no mercado de trabalho para os indígenas nos estados do Sul do país.
Mais de 500 índios foram contratados por empresas de RS e SC para colheita da maçã na safra deste ano . E a Fundação do Trabalho de MS (Funtrab-MS) já foi procurada para iniciar o processo de contratação de 800 indígenas da região de Iguatemi, para a colheita da safra 2018. Esses trabalhadores saem de Mato Grosso do Sul com a carteira registrada, recebem salário fixo mais comissão por produtividade, transporte, alojamento e refeição.
Atualmente, 367 guaranai-kaiowá e terena de quatro municípios de Mato Grosso do Sul estão trabalhando o raleio das macieiras em lavouras em Vacaria (RS). São 184 indígenas de Aquidauana, 48 de Miranda, 88 de Iguatemi e 47 de Dourados, que foram empregados sob a intermediação da Funtrab-MS.
A inserção da mão de obra indígena nas plantações de frutas nesses dois estados do Sul do Brasil é resultado de uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Funtrab, empresas, Ministério Público do Trabalho (MPT) e Fundação Nacional do Índio (Funai).
A Rasip, instalada em Vacaria (RS), é uma uma das grandes produtoras de frutas do país que participam do programa. Os trabalhadores indígenas recebem salário de R$ 1.400,00 por mês mais a produtividade, sem custos de transporte, alojamento, refeição e assistência à saúde.
A Frutini também contrata os guarani-kaiowá e terena do Estado para o raleio e colheita todos os anos. No momento, 273 indígenas estão trabalhando nas plantações de maçã da empresa.