Neste sábado (15) termina o período de vazio sanitário da soja, que é quando fica proibido o cultivo do grão em Mato Grosso do Sul. Nos últimos 90 dias, produtores não puderam cultivar o grão no estado e ainda tiveram que eliminar todas as plantas voluntárias, conhecidas como guaxas ou tigueras, nas propriedades, seja por meio de processos mecânicos ou químicos.
Além de não plantar o grão, os produtores devem eliminar todas as plantas voluntárias – conhecidas como guaxas ou tigueras – nas propriedades, seja por meio de processos mecânicos ou químicos, e antes de plantar ele deve ficar atento ao prazo de cadastramento das áreas onde será feito o cultivo da soja.
O cadastro das áreas onde será feito o cultivo da soja é obrigatório e os dados recebidos são mantidos no banco de informações da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro). Esses dados servem como base para de identificação do total de área plantada e prevenção dos agricultores vizinhos, para quando houver foco da ferrugem por meio de alerta sanitário, as atividades da equipe da Iagro sejam facilitadas.
A medida preventiva é uma estratégia de manejo para reduzir o inóculo nos primeiros plantios, diminuindo a possibilidade de incidência de ferrugem asiática no período vegetativo e, consequentemente, reduzindo o número de aplicações de fungicidas e o custo de produção. O período de 90 dias foi estabelecido considerando que o tempo máximo de sobrevivência dos esporos no ar, que é de 55 dias.
O descumprimento das normas do vazio sanitário da soja em Mato Grosso do Sul pode implicar em autuação da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e multa de até mil unidades fiscais estaduais de referência (Uferms), que com a cotação de junho em R$ 25,91, pode representar até R$ 25.910,00.