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Rural Quinta-feira, 20 de Abril de 2017, 12:42 - A | A

Quinta-feira, 20 de Abril de 2017, 12h:42 - A | A

Safra milho

Governo anuncia ajuda de R$ 800 mi para comercialização de milho

A medida já era esperada pelos representantes do setor devido às recentes quedas registradas nos preços do cereal

Alline Gois
Capital News

Divulgação/Assessoria Aprosoja

Clima prejudica colheita do milho 2ª safra em Mato Grosso do Sul

O Centro-Oeste deverá receber R$ 500 milhões para PEP e PEPRO

 

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, anunciou esta semana durante evento em Passo Fundo (RS) a liberação de R$ 800 milhões para apoiar comercialização de milho no Brasil.


Foi confirmada por Geller a liberação de R$ 500 milhões para Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (PEPRO) do milho no Centro- Oeste e outros R$ 300 milhões  para contratos de opção.

A medida já era esperada pelos representantes do setor devido às recentes quedas registradas nos preços do cereal. Em alguns Estados produtores, as cotações estão abaixo do valor mínimo fixado pelo Governo. Para o analista de mercado da Foco MT Agentes Autônomos, Marcos Hildenbrand, ainda não é possível definir a quantidade de milho que será protegida com as medidas anunciadas. “Ainda é preciso acompanhar a divulgação no Diário Oficial da União e também as definições dos prêmios", explicou.

Colheita
Nesta temporada, os produtores brasileiros deverão colher mais de 91 milhões de toneladas de cereal. Somente na safra de inverno, serão colhidos 61 milhões de toneladas. O consumo interno está estimado em 56,10 milhões de toneladas e as exportações em 24 milhões de toneladas.  Os estoques finais da safra 2016/2017 poderão somar 19,86 milhões de toneladas, de acordo com as últimas projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o consultor de mercado Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, do total previsto para a safrinha, a perspectiva é que apenas 20 milhões a 22 milhões de toneladas tenham sido negociadas antecipadamente.  “Temos negócios mais lentos do que observamos no ano anterior”, pontuou o consultor.

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