Após pesquisa realizada em torno da guavira, no Centro de Pesquisa e Capacitação (Cepaer), da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), um grupo de alunos e educadores da EM Salustiano da Motta, município de Terenos, optaram por implantar um pomar com a inclusão da guavira, fruto símbolo de Mato Grosso do Sul. Para o desenvolvimento do projeto, contam com o apoio da engenheira agrônoma Ana Cristina Ajalla, responsável pelos estudos a respeito da planta, típica do cerrado brasileiro.
O projeto escolar Volta às Raízes, está sendo desenvolvido sob o monitoramento da professora de Educação Ambiental, Beatriz Benevides. De acordo com a professora, “Já tínhamos essa vontade de fazer um pomar, com frutas de pequeno porte com a finalidade da alimentação escolar, pois a horta já se tornou um trabalho concreto que está dando certo. Daí a intenção de estender para frutíferas com o intuito de oferecer suco, sobremesa e sorvete feito da fruta para as crianças”, enfatiza.
De acordo com a pesquisadora Ana Cristina. “Apresentamos a unidade de pesquisa e as áreas de cultivo de guavira. Foi nessa visita que o diretor da escola, Cleiton Bezerra, demonstrou interesse em ter mudas da planta no pomar do colégio”, destaca.
A parceria para a realização do projeto, inclui a prefeitura de Terenos, a qual doará a tela para a área de cultivo. Para o diretor da escola,“Será uma oportunidade para que os alunos possam acompanhar o plantio e o desenvolvimento das mesmas em todos os processos de desenvolvimento da planta até a frutificação. E o melhor de tudo isso é que teremos o acompanhamento da Agraer, com profissionais que entendem do assunto. Acredito que a unidade de cultivo da guavira poderá servir de referência para as demais escolas da região”, afirma diretor.
Em dezembro, a Agraer doou 120 mudas de guavira para que os alunos pudessem começar o Projeto junto os seus professores e demais servidores envolvidos. Ainda segundo a professora, “Fizemos o plantio no dia 11 de dezembro, após o preparo da área que foi devidamente calcareada, conforme as orientações técnica”, conclui.
(Com informações da assessoria Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer))