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Rural Terça-feira, 24 de Abril de 2018, 11:05 - A | A

Terça-feira, 24 de Abril de 2018, 11h:05 - A | A

EQUÍDEOS

Diagnóstico do mormo terá novas regras

Portaria estabelece a utilização de novos métodos de diagnóstico

Esthéfanie Vila Maior
Capital News

Novos testes serão empregados para diagnóstico do mormo. O objetivo é contribuir para a prevenção, controle e erradicação da doença no território nacional. A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicou a Portaria nº 35 com novas regras nesta segunda-feira (23).

 

Atualmente, os testes de triagem para diagnóstico laboratoriais de mormo são: a Fixação de Complemento (FC) ou o Ensaio de Imunoabsorção Enzimática (ELISA).

 

A grande novidade da portaria é a adoção e validação da técnica ELISA como teste oficial no país para o mormo. A partir de agora, todos os laboratórios credenciados têm prazo máximo de dois anos para implantação definitiva do método de diagnóstico. Após este período, o ELISA será o único teste aceito como prova de triagem no diagnóstico do mormo no programa nacional.

 

Após realizar as adequações necessárias, os laboratórios precisam requerer novo credenciamento junto à Coordenação Geral de Laboratórios (CGAL/Mapa). O órgão é responsável por para auditar, checar o cumprimento dos requisitos de qualidade exigidos para uso desta técnica e efetuar novo cadastro.

 

O diagnóstico ELISA é específico para animais em território brasileiro Para fins de trânsito internacional, é adotado o teste de Fixação de Complemento, que é o regulamentado pela Organização Mundial de Doença Animal (OIE).

 

Outra inovação da portaria diz respeito ao formulário de requisição do exame para o mormo, que deve conter também detalhes clínicos do animal, anexando fotos e resultados anteriores.

 

Mormo

O mormo é uma doença de equídeos - cavalos, asininos e muares - causada pela bactéria Burkholderia mallei, que pode ser transmitido a seres humanos. 

 

A patologia não tem cura nem prevenção por vacinas. Para proteção dos rebanhos, os produtores devem sempre realizar bom manejo sanitário, adquirir animais de procedência conhecida, com exames negativos. Também é recomendado só participar de eventos em que todos os equídeos tenham sido testados. Caso os animais apresentem qualquer sintoma respiratório ou  lesões cutâneas, é necessário procurar imediatamente o serviço veterinário oficial.

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