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Rural Sexta-feira, 21 de Julho de 2017, 07:16 - A | A

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Alta

Área plantada no Brasil pode crescer 17% em 2017/18, segundo previsão da Câmara Setorial

O mercado asiático quer substituit fibra da Austrália e Estados Unidos por algodão brasileiro com garantia de material 12 meses ao ano

Flavia Andrade
Capital News

Divulgação/Assessoria

Exportação de algodão rende US$ 428,117 mi neste ano

O mercado asiático quer substituit fibra da Austrália e Estados Unidos por algodão brasileiro com garantia de material 12 meses ao ano

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), divulgou nota esta semana, onde de acordo com a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, do Ministério da Agricultura, projetou que a área plantada com Algodão no Brasil pode crescer em torno de 17% em 2017/18, depois de ter retração de 4% em 2016/17.

A produção de Algodão pode chegar a 1,8 milhão de toneladas, ante o total de 1,6 milhão de toneladas previsto para 2016/17. As projeções foram apresentadas na 16° Anea Cotton Dinner, evento realizado pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), que reuniu em torno de 500 representantes da cadeia produtiva da fibra em Mato Grosso entre 14 e 16 de julho.

De acordo com o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura,"Os custos de produção de Algodão são muito altos. Por isso, se o preço não for remunerador, os produtores optam por migrar para soja e milho, culturas de menor custo por hectare e boa liquidez. Se o tempo continuar bom, e os preços forem atrativos, a tendência é plantar mais.Temos tecnologia para isso, sabemos fazer, e poderíamos, eventualmente avançar sobre a área de milho. Mas nós, produtores, temos consciência de que alcançar, de modo sustentável, essa marca exige tempo e planejamento”, destaca presidente.

Segundo o presidente da Anea, Marco Antônio Aluísio, “o mercado asiático quer mais Algodão brasileiro no blend, o que significa substituir parte da fibra de países como Austrália e Estados Unidos na composição. Para isso, é preciso garantir a constância. O industrial que fecha um contrato de 500 toneladas de fibra quer ter certeza de que vai contar com esse volume nos 12 meses do ano," conclui Aluísio.

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