A Prefeitura de Campo Grande concluiu o desassoreamento dos lagos do Parque das Nações Indígena, onde foi retirado 135 mil metros de areia, em um operação que exigiu 12.500 viagens de caminhão até o local de descarte, nos fundos do Cetremi, na ocasião restaram apenas o piso compactado que possui de 3 a 5 metros de profundidade, que não pode retirado porque está sobre um solo brejoso natural. Os filetes de água que já se vê em toda sua extensão é o leito natural do Córrego Prosa.
Está previsto para a próxima semana o acabamento do serviço, com nivelamento de alguns pontos, replantio de grama nos taludes, reparos em meio fio e aplicação de capa asfáltica nas cabeceiras das pontes de travessia. Encerrando esta fase, o lago pode ser entregue oficialmente ao Imasul (que gerencia o Parque das Nações), que fará reparos nas paredes de gabião no entorno do espelho d’água. Fechadas as comportas (uma espécie de registro gigante), em dois dias o lago estará cheio, com 250 mil metros cúbicos de água retidos do Córrego Prosa, readquirindo as características de um dos cartões postais da Capital.
O investimento utilizado para recuperação dos lagos será de R$ 8 milhões, recurso da Prefeitura (R$ 5 milhões ) e do Governo do Estado (R$ 3 milhões). O projeto inclui a construção de um piscinão no Córrego Réveillon, na esquina das avenidas Mato Grosso com Hiroshima; obras de controle de erosão e recomposição vegetal das margens do Córrego Joaquim Português; e implantação de uma comporta de regulação do nível do lago, tão logo o desassoreamento esteja concluído.