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Política Quarta-feira, 22 de Novembro de 2017, 11:07 - A | A

Quarta-feira, 22 de Novembro de 2017, 11h:07 - A | A

Na Esplanada

Ministro da Cidades é nomeado e cresce expectativa de que Marun seja confirmado

Indicado pela bancada do PMDB para a articulação com o Congresso, Marun deverá substituir Antônio Imbassahy (PSDB-BA)

Flávio Brito
Capital News

Deputado Carlos Marun acredita que a Câmara caminha para a aprovação da Reforma da Previdência

Deputado Carlos Marun

Cresce a expectativa de que Carlos Marun (PMDB-MS) seja anunciado como o novo ministro da Secretaria de Governo por conta de minirreforma ministerial que o presidente Michel Temer está promovendo. Até meados de dezembro, ele deve mexer em 4 de seus 28 ministérios. Indicado pela bancada do PMDB para a pasta responsável pela articulação com o Congresso Nacional, Marun deverá substituir Antônio Imbassahy (PSDB-BA) que pode migrar para o ministério da Transparência (a antiga CGU) ou para o dos Direitos Humanos.

 

Outro nome que já era  certo na Esplanada dos Ministérios é o do deputado Alexandre Baldy (PP-GO). Ele foi nomeado nesta quarta-feira (22) para o ministério das Cidades nesta quarta-feira (22), em substituição ao demissionário Bruno Araújo (PSDB-PE).

 

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Ministro da Cidades é nomeado e expectativa é a de que Marun seja anunciado nesta quarta, dizem jornais

A cerimônia de posse do novo ministro das Cidades, Alexandre Baldy, está marcada para hoje

Em seu primeiro mandato como deputado federal pelo estado de Goiás, Alexandre Baldy está sem partido atualmente. Ele deixou o Podemos e deverá se filiar ao PP. Nessa segunda-feira (20), em nota, a presidente do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), anunciou a desfiliação do deputado dos quadros do partido. A cerimônia de posse do novo ministro das Cidades está marcada para hoje, às 15h30, no Palácio do Planalto.

 

Segundo assessores do Planalto, sobre o nome de Marun, ele é o favorito principalmente por quatro razões: foi identificado como um fiel aliado ao defender a reforma da Previdência (ele presidiu a comissão especial que discutiu o assunto na Câmara); esteve na linha de frente do grupo a favor do impeachment de Dilma Rousseff; é governista ao relatar a CPMI do BNDES (que pretende atacar as ações da Procuradoria-Geral da República); e até ao se transformar no “cão de guarda” o ex-deputado e hoje presidiário da Lava Jato Eduardo Cunha. 

 

“Ele é determinado no que faz. Quando tem de defender algo, o faz com unhas e dentes. Isso é positivo para esse momento do Governo, sem dúvida”, afirmou um dos assessores de Temer, em entrevista com a reportagem do jornal El Pais Brasil. 

 

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