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Política Quarta-feira, 18 de Outubro de 2017, 18:52 - A | A

Quarta-feira, 18 de Outubro de 2017, 18h:52 - A | A

Mediação

Membros de CPI iniciam montagem de comissão para costurar acordo com a JBS

Famasul se reúne com Assembleia Legislativa para discutir os impactos da paralisação da Produção no Estado

Flávio Brito
Capital News

João Carlos Castro/Divulgação

Membros de CPI iniciam montagem de comissão para costurar acordo com a JBS

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Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da JBS na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul iniciaram o convite para os representantes de entidades, com membros interessados no processo que vão costurar o acordo para garantir o ressarcimento do Estado quanto aos incentivos fiscais recebidos de forma indevida e garantir a continuidade do processamento de carne para a manutenção dos empregos. O presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, foi recebido nesta quarta-feira (18) pelo presidente da Assembleia Legislativa, Júnior Mochi, e pelo presidente Comissão Parlamentar de Inquérito, deputado estadual Paulo Corrêa, para apresentar a preocupação da entidade quanto à interrupção das unidades.


Na reunião, Saito foi convidado a ser membro da Mesa de Diálogos que está sendo organizada para tratar a questão da paralisação das unidades. Além dos membros que atuam na CPI e da Famasul, a mesa deverá ser formada pelos representantes do JBS, pelo Poder Judiciário, Governo do Estado, representantes dos funcionários da empresa frigorífica e demais instituições.

“O ano de 2017 tem sido de muitas dificuldades para os pecuaristas de MS, com acontecimentos sucessivos que abalaram a cadeia produtiva da carne. Por isso, é fundamental essa mesa de negociação, pois além de impactar o pecuarista – já que a empresa responde por 45% dos abates bovinos do Estado – afeta 15 mil empregos diretos e 60 mil empregos indiretos gerados por esse grupo.”

O presidente da CPI destaca que a intenção é que a Mesa de Diálogos formalize uma conciliação viável para todas as partes afetadas. “As propostas não podem ser feitas aleatoriamente, devem ser formalizadas perante a Justiça. Será de comum acordo com os funcionários, com os produtores rurais, representados pela Famasul, com o Governo do Estado e todas as entidades envolvidas. Estamos defendendo que existe uma abertura para negociação, mas que tudo deve ser feito com garantia”, afirmou.

O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi, reforça que a Mesa é proposta para que alguns pontos sejam analisados em conjunto. “É importante que exista, de alguma forma, o compromisso de honrar os empregos que temos gerado, assim como o compromisso com os produtores rurais.”

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