Divulgação/PMCG
Recurso deve ser utilizado para a construção de bacias de amortecimento e controle de enchentes na Capital
A reunião entre o prefeito Marquinhos Trad e os ministros do Desenvolvimento Regional do Brasil, Gustavo Henrique Canuto e a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, teve por objetivo solicitar a liberação de recursos para controle de enchentes e mobilidade urbana na Capital.
O investimento de R$ 50 milhões serão aplicados em obras de macrodrenagem e construção de bacias de amortecimento, buscando o controle de enchentes. E também, parte destes recursos serão utilizados para mobilidade urbana, para a conclusão dos corredores de transporte coletivo na Capital.
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Recurso deve ser utilizado para a construção de bacias de amortecimento e controle de enchentes na Capital
De acordo com o prefeito Marquinhos Trad, “Recebemos uma sinalização positiva do ministro, que solicitou a oficialização do projeto no Ministério, para possível liberação do recurso. Ele também demonstrou interesse na liberação de recurso para dois projetos nossos apresentados no ano passado, no ‘Avançar Cidades’, para conclusão dos corredores de ônibus”, afirma.
A proposta apresentada através do Programa de Intervenções Emergenciais em Drenagem Urbana de Campo Grande – MS apresenta intervenções nas bacias hidrográficas mais impactantes da Capital, segundo assessoria da prefeitura, principalmente por se tratar de cabeceiras de drenagem, destinadas a melhorar o sistema de saneamento básico, a partir da implantação de sistemas de manejo de águas pluviais e drenagem urbana.
No total, são previstas 6 obras de implantação de bacias de amortecimento de águas pluviais, realizando o manejo correto de águas pluviais, além da readequação do sistema de drenagem urbana do respectivo entorno, cuja inexistência dessas obras atualmente contabilizam inúmeros impactos ambientais, principalmente nos períodos anuais de maior pluviosidade.
Com capacidade para reter 204 milhões de litros, as bacias de águas pluviais, irão evitar o transbordo dos córregos Prosa, Segredo, Sóter e Imbirussu, provocando alagamentos como os registrados nesta terça-feira (26 de fevereiro), quando a chuva ultrapassou os 106 milímetros.
Ainda conforme o projeto, na Bacia do Prosa, está prevista uma bacia de detenção com capacidade para 5 milhões de litros, que seria construída no Córrego Vendas (entre as ruas dos Vendas e a Rua Antônio Oliveira Lima). Assim como, uma bacia de amortecimento no Córrego Sóter (entre as Ruas Antônio Rahe e Rio Negro), com capacidade para 56 milhões de litros. Na Bacia do Segredo, a previsão é a construção de outra com 55 milhões de litros, entre as Ruas das Balsas e Verediana e uma bacia de detenção off-line no Córrego Cascudo, para 15 milhões de litros, entre as ruas Pio Rojas e São Leopoldo.
Já no Córrego Imbirussu, entre as Ruas Nipoã e Avenida Florestal, uma barragem com capacidade para 28 milhões de litros para desempenhar dupla contenção de cheias e retenção de sedimentos. No Córrego Serradinho, que é da mesma bacia hidrográfica, é necessária a construção de uma barragem de amortecimento entre as Ruas Petrolândia e Dona Paula Mariana, com capacidade para 45 milhões de litros.
As obras impactam diretamente 35 bairros do Município, o que representa uma população de 352.061 habitantes, ou seja, 44,75% da população do Município (IBGE, 2010). Entretanto, considerando que a maioria das intervenções de manejo de águas pluviais localiza-se em áreas de cabeceira de drenagens, com efeitos positivos de montante para jusante, podemos concluir que o programa proposto traz benefícios para 100% da população.
Com relação ao projeto de mobilidade urbana, o qual, tem como finalidade a implantação de corredores exclusivos de ônibus na Avenida Calógeras (2,75 km entre as avenidas Mato Grosso e Eduardo Elias Zahran) e na Marechal de Deodoro (aproximadamente 5 km, considerando as duas pistas entre os terminais Bandeirantes e Aero Rancho).
Do corredor sul, há previsão de recapeamento das avenidas Gury Marques e Costa Silva, além de algumas ruas transversais, entre os terminais Guaicurus e Morenão, somando uma extensão 7,6 km, computando todas as pistas.
No mesmo projeto, está programada a implantação de 2,5 quilômetros de drenagem e o recapeamento de quase quatro quilômetros de via, exatos 3.890 km, entre o Terminal Bandeirantes e a Avenida Afonso Pena.
