Naiara Pontes/Secretaria de Governo Presidência da República)
Pedido reiterado em reunião é de 2015, para recuperação de tragédias naturais
Em busca ainda de recursos que foram prometidos em 2015 pelo Governo Federal, para a atendimento em Saúde e execução de obras de infraestrutura em 31 cidades do Mato Grosso do Sul, que foram fortemente afetadas por chuvas no início daquele ano, Reinaldo Azambuja se reuniu com o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República. O encontro aconteceu na quarta-feira (23), em Brasília e foi produtivo para o Estado que aguarda até agora travada de mais R$ 54 milhões para obras de pavimentação de rodovias, construção e reconstrução de pontes.
“Nós antecipamos a execução de muitas dessas obras e também os repasses para a saúde pública dos municípios, por entendermos que a população do nosso Estado não poderia esperar pela liberação desses recursos. Isso foi informado ao ministro e saio da reunião otimista. Ele está sensível ao nosso pleito e vai conversar pessoalmente com o presidente Temer ”, afirmou o governador depois da audiência.
Agesul/Divulgação
Ponte em Juti sobre o Rio Amabai em fase de obras do Executivo Estadual
A pressa para a chegada do dinheiro é que Mato Grosso do Sul empregou recursos próprios para colocar em andamento os projetos de recuperação de 35 cidades desde as fortes chuvas do verão 2015/2016. A providência ocorreu em virtude do efeito dominó de decretos de calamidade pública adotados pelas prefeituras, com anuência da Defesa Civil Estadual. Na conta que vem sendo paga pelo Tesouro, só de pontes, sejam novas ou reformas de acesso, a tarefa equivale a 90 ações de infraestrutura, em 39 municípios, com custo estimado de R$ 104 milhões.
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Governador na vistoria de áreas prejudicadas em 2015
Além do que foi destruído por desastres naturais na época há ainda o déficit de estrutura em cidades do sul do Estado e fronteira que também esperam da União o cumprimento de promessa para melhoria em rodovias, pavimentação asfáltica em vias urbanas ou obras de drenagem. Dos R$ 54 milhões, 45% do dinheiro é para essa finalidade.
Há a expectativa também para vinda de verba da Saúde na esfera de R$ 30 milhões, quanto a demanda de fornecimento de remédios e equipamentos para a rede pública de saúde. “Precisamos desse reforço de caixa para mantermos o cronograma de obras e fazer os repasses na área da saúde”, sustenta o Reinaldo Azambuja a respeito da urgência.
