Durante o encontro do Consórcio Brasil Central, que reuniu os governadores dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Distrito Federal e Goiás, questionou-se aos chefes dos executivos a reforma ministerial e o corte de comissionados e salários de ministros feitos pela presidente Dilma. Dois deles responderam.
Pedro Taques foi enfático ao dizer que “veio tarde, somente depois de escancarada a porta é que se coloca fechadura”, ironizou.
Na opinião do governador de Mato Grosso, o corte de 3 mil comissionados no âmbito do funcionalismo federal, “é absolutamente nada”, lembrando que em seu Estado, que tem quase 100 mil servidores, o corte atingiu dois mil funcionários que recebiam por comissão. “Quebraram a Petrobras, o setor elétrico do Brasil e agora estão tentando consertar os equívocos que foram praticados. É uma medida que tenho certeza que todos os Estados aqui representados já tomaram. Em Goiás, me parece que as secretarias foram reduzidas para10. São medidas paliativas ao meu juízo, que mostram um presidencialismo de submissão e uma coalisão que mostra que no Brasil precisamos de uma reforma política, porque penso que não podemos aparelhar o Estado por partidos políticos”, declarou Taques.
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg disse que qualquer redução de gastos é importante e deve ser apoiada. Ele informou que no Distrito Federal também foram reduzidas as secretarias e cargos. “No início do governo reduzimos 4,5 mil cargos comissionados e vamos diminuir agora em 20% as despesas com esses cargos, assim como os salários do governador, vice e dos secretários também, para recuperar a capacidade financeira. Portanto, todo esforço de se reduzir gasto deve ser apreciado”, concluiu Rollemberg.