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Política Quinta-feira, 19 de Outubro de 2017, 11:18 - A | A

Quinta-feira, 19 de Outubro de 2017, 11h:18 - A | A

Crise política

Dagoberto chama denunciados pela Procuradoria de “quadrilha que está no governo”

Pedista convoca eleitores para acompanhem votos de parlamentares sobre denúncia contra Temer

Flávio Brito
Capital News

Luiz Alves/Câmara dos Deputados

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Dagoberto espera que denúncia seja aceita pelo Plenário

O deputado Dagoberto Nogueira (PDT) lamentou o resultado da votação da segunda denúncia contra Michel Temer e seus ministros na comissão de Constituição e Justiça da Câmara nesta quarta-feira (18), mas espera que o cenário mude no Plenário.  O pedetista classificou como “quadrilha que está no governo”, se referindo aos denunciados, em  vídeo divulgado por sua assessoria de imprensa.

O parlamentar sul-mato-grossense cobra coerência dos colegas para que esta crise política possa diminuir com o afastamento de Temer. A votação em Plenário está marcada para a próxima semana. “Eu quero convocar todo o povo do nosso estado para observar o voto de seus parlamentares”, pediu Dagoberto.

Para Dagoberto, apenas a mobilização popular para pressionar os deputados pode garantir a necessária justiça. “Convoco todos sul-mato-grossenses a acompanharem essa crise de perto e pressionarem seus representantes a votarem contra Temer. Temos o dever constitucional de afastar essa quadrilha que vem destruindo o país. Chegou a hora de viramos essa página nefasta da história brasileira”

Por 39 votos contra 26, prevaleceu o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), para quem a denúncia não tem prova do crime de obstrução de Justiça e interpreta mal o crime de organização criminosa. Ele classificou como “criminalização da política” a denúncia, porque fatos cotidianos de negociações entre partidos e a nomeação de ministros foram indicados como prova de atos ilícitos., reforçou.

Orientaram votação a favor do parecer: PMDB, PP, PSD, PR, DEM, PRB, PTB, SD, PSC e Pros, enquanto PT, PSB, PDT, Pode, PCdoB, PPS, PHS, Rede e Psol foram contrários. PSDB e PV liberaram suas bancadas para votar como quisessem.

O resultado da votação foi similar ao da primeira denúncia, cujo placar foi 40 contra 25, porque foi praticamente mantida a composição da CCJ, quando foram trocados 11 deputados do PMDB, do PP, do PR, do PRB, do PSD e do SD.

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