Nelson Jr./ASICS/TSE
No Senado, a Comissão de Constituição e Justiça pode votar o projeto de abuso de autoridade; na Câmara, pode ser apresentado o relatório da reforma da Previdência
Nesta terça-feira (4), começa os julgamentos da cassação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma das possibilidades é que haja um pedido de vista do processo (mais tempo para análise), o que interromperá o julgamento por prazo indefinido.
O processo apura se a campanha que teve Dilma Rousseff como candidata a presidente e Michel Temer como vice cometeu abuso de poder político e econômico, recebeu dinheiro de propina e se beneficiou do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.
Nesta quarta-feira (5), no Senado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pode votar o projeto de abuso de autoridade. Já na Câmara, pode ser apresentado o relatório do projeto de reforma da Previdência.
O Tribunal montou uma megaestrutura, com reforço da segurança interna e externa, instalou telões e disponibilizou UTI móvel. Estrutura visa atender a todos os interessados em acompanhar o julgamento da cassação de uma chapa presidencial.
O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, reservou quatro sessões para o julgamento, mas ainda não é possível prever em que data sairá a sentença final. Dois auditórios do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estão estruturados para receber todos os advogados, jornalistas e curiosos.
Para garantir a segurança de todos, funcionários e visitantes terão que passar pelo detector de metais e bolsas, pastas e mochilas, passarão por um sistema de raio-x.
Também haverá uma UTI móvel estacionada no pátio do TSE para atender eventuais emergências médicas.