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Política Sexta-feira, 22 de Julho de 2016, 13:35 - A | A

Sexta-feira, 22 de Julho de 2016, 13h:35 - A | A

Eleições 2016

Candidatos deverão se limitar em gastos na campanha de R$10 mil a R$100 mil

Após esta publicação dos valores preliminares de gastos de contratação na campanha, o TSE atualizou os valores de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor

Juliana Brum
Capital News

 

Ilustração

Campo Grande deve ter a 10ª campanha mais cara para prefeito nas eleições deste ano

Gastos para contratação neste ano deverão ser muito menores do que nas eleições passadas

 

Maior fiscalização nestas eleições de 2016 já foram declaradas e definidas como a questão dos gastos por campanhas que não devem passar de R$100,mil reais no seu total.

 

Afim de combater o caixa 2 como também outras irregularidades que aconteciam nas campanhas eleitorais anteriores, o TSE publicou no Diário de Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral (Dje/TSE), na quarta-feira (20), que as tabelas atualizadas com os limites de gastos de campanha e de contratação de pessoal nas Eleições Municipais de 2016 deverão estar em torno de R$10 mil reais para campanhas a vereador e R$100 mil reais para campanha de prefeito conforme o número de eleitores por município.

 

Após esta publicação dos valores preliminares de gastos de campanha, o TSE atualizou os valores de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de acordo com o parágrafo 2º, art. 2º, da Resolução TSE nº 23.459/2015.

 

A respeito da fixação dos limites de gastos, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, destaca que a Justiça Eleitoral e a sociedade terão importante papel na fiscalização da aplicação dos recursos eleitorais."Nós não dispomos de fiscais na Justiça Eleitoral para dar atenção a todos eles [gastos]. A própria sociedade terá que fiscalizar. E como a disputa é muito acirrada, já que as disputas em municípios são, às vezes, mais acirradas que as nacionais, então é provável que haja ânimo de violar a legislação, especialmente na ausência de uma fiscalização mais visível. Por isso, a própria comunidade terá que se incumbir dessa tarefa”, afirma.

 

O presidente do TSE também faz um alerta sobre a possibilidade de crescimento no número de casos de caixa 2 nas Eleições 2016, uma vez que, em muitos municípios, os valores que poderão ser gastos serão bem menores do que no último pleito. “Se de fato houver apropriação de recursos ilícitos em montantes significativos, pode ser que esses recursos venham para a eleição na forma de caixa 2, ou mesmo disfarçada na forma de caixa 1, porque o que vamos ter? Vamos ter doações de pessoas físicas. Pode ser que recursos sejam dados a essas pessoas para que elas façam doações aos partidos políticos, ou aos candidatos. Isso precisa ser olhado com muita cautela”, pontua o ministro Gilmar Mendes.



 

 

 

 

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