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Política Quarta-feira, 23 de Maio de 2018, 13:34 - A | A

Quarta-feira, 23 de Maio de 2018, 13h:34 - A | A

debate jurídico

Audiência pública deve debater o novo Código de Processo Penal em Campo Grande

Deputado federal Fábio Trad (PSD-MS) protocolou requerimento à Comissão de Processo Penal (CCP) da Câmara Federal para a realização do evento na Capital

Flávio Brito
Capital News

A  Comissão de Processo Penal (CCP) da Câmara dos Deputados recebeu nesta terça-feira (22) um requerimento solicitando a realização de uma audiência pública sobre o novo Código de Processo Penal em Campo Grande.  Para o deputado federal Fábio Trad (PSD-MS), membro da comissão especial, esta é não apenas uma forma de prestigiar o Judiciário de Mato Grosso do Sul, mas também incluir o Estado  em um debate de relevância e urgência nacional, uma vez que o Código de Processo Penal vigente é da década de 1940 e considerado obsoleto por especialistas.

 

Divulgação/Assessoria

Audiência pública debater o novo Código de Processo Penal em Campo Grande

Deputado Fábio Trad é membro da comissão especial do novo Código de Processo Penal

O novo Código de Processo Penal propõe a revogação da Lei 3689, de 1941, e altera itens importantes como as regras para execução de penas após decisões colegiadas. Outro tema que tem merecido destaque é o que estabelece os prazos de duração da prisão preventiva, os casos de delação premiada e condução coercitiva e de medidas cautelares.

 

“Estamos convidando toda a alta magistratura que atua nas varas criminais de Mato Grosso do Sul para esse evento, que terá 14 horas de duração. São 11 desembargadores, 6 juízes de direito, representantes da sucursal estadual da OAB, professores de Direito Processual Penal, procuradores de Justiça, defensores públicos, delegados. Enfim, todos os setores interessados serão ouvidos e quem mais quiser participar”, disse o deputado, que aguarda o parecer positivo da CCP para o agendamento da audiência.

 

“A Câmara deve assumir definitivamente a missão de dar ao Brasil um código de processo penal moderno, contemporâneo e que esteja atento às demandas populares. Por isso temos de ouvir todas as partes envolvidas”.

 

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