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Polícia Segunda-feira, 20 de Abril de 2015, 08:14 - A | A

Segunda-feira, 20 de Abril de 2015, 08h:14 - A | A

Frieza

Lutador entregou corrente de vítima na portaria após matá-la

Luana Rodrigues
Capital News

Reprodução/ Facebook

Lutador

Lutador foi preso em flagrante após o crime

O lutador profissional de artes marciais Rafael Martinelli Queiroz, 27 anos, foi até à portaria do Hotel Vila Verde, localizado na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, e entregou para a recepcionista uma corrente alegando pertencer ao hóspede do 216. No quarto estava Paulo Cézar de Oliveira, 49 anos, que havia sido espancado por Rafael até a morte, após o lutador discutir com a namorada.


Em entrevista ao G1/MS, o delegado responsável pelo caso, Tiago Macedo, descreveu o autor como uma pessoa muito agressiva e agitada. "Dentro das circunstâncias e pelo fato que ele se prevaleceu do preparo e da força, não tenho dúvida que, assim que os laudos ficarem prontos, vão demonstrar a intensidade da intenção dele, que era realmente matar essa vítima gratuitamente. Digo até que ele mataria quem encontrasse pela frente, pela forma como ele reagiu a esse contexto. [...] Uma pessoa absolutamente violenta, sem condições nenhuma de permanecer em sociedade", apontou o delegado.


O crime
Paulo Cézar de Oliveira, 49 anos, havia se hospedado no hotel, Vale Verde na avenida Afonso Pena, no bairro Amambaí por volta das 22h. Quase meia noite, Rafael bateu na porta do quarto dele em busca da namorada, que fugiu após também ser agredida. Neste momento, Rafael, que é lutador profissional de Jiu Jitsu, espancou a vítima com socos e chutes.


O autor também quebrou as portas e objetos de apartamentos vizinhos, em busca da namorada. Testemunhas relataram que o lutador estaria descontrolado emocionalmente e aparentava estar sob efeito de drogas.


 O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro como homicídio doloso qualificado por motivo fútil, pela traição, emboscada ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima; lesão corporal dolosa (violência doméstica); resistência e dano qualificado por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima.


Por meio de nota, o Hotel Vale Verde informou que "os fatos ocorridos em seu estabelecimento são de natureza fortuita, independentes da atuação da empresa". O hotel ressaltou que "conta com segurança, monitoramento e gravação de imagens conforme todos os parâmetros exigidos, sendo que os dados coletados por tais recursos encontram-se com acesso exclusivo das autoridades".

 

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