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Adolescente confessa que matou o irmão adotivo
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Advogado de defesa Amilton Ferreira
Um adolescente de 13 anos, que se apresentou à polícia na manhã desta terça-feira (28), confessou que matou o irmão de ‘criação’. Rafhael Nantes do Amaral, 24 anos, foi morto a tiros perto de uma boate nas imediações da Avenida das Bandeiras, na madrugada do dia 23 deste mês. O adolescente disse ao delegado João Reis Belo, responsável pelo caso, na 5ª Delegacia de Polícia, que matou o irmão porque ele batia no pai com frequência e ainda o ameaçava de morte.
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Revólver calibre 38 pode ter sido usado no crime
Conforme o advogado de defesa do adolescente, Amilton Ferreira, na noite do crime Rafhael chegou em casa, aparentemente drogado ou sob efeito de álcool, e bateu no pai adotivo do adolescente. O garoto, que estava dormindo, ouviu a discussão e se levantou, quando encontrou o irmão saindo de casa para a rua, portando uma arma calibre 38.
Já na rua, o adolescente e a vítima tiveram uma discussão e entraram em luta corporal. Os dois caíram no chão e o adolescente pegou a arma do irmão e atirou seis vezes contra ele. Segundo o advogado, o garoto disse ter agido por impulso, no calor do momento. “Ele disse que se arrepende muito, porque não queria matar o irmão, mas agiu por medo, por legítima defesa”, explicou Ferreira.
Divergência
Deurico/ Arquivo Capital News
Delegado João Reis Belo
Apesar de o adolescente confessar o crime e contar os fatos de maneira detalhada, o delegado João Reis Belo disse que ainda não irá concluir as investigações sobre o caso. Conforme o delegado, no dia do crime foram relatados outros fatos.
Conforme o boletim de ocorrência do caso, Rafhael teria sido morto quando saia de uma boate, por um individuo que passou em uma moto, e logo depois se envolveu em um acidente perto da boate, mas conseguiu fugir. A polícia conseguiu apreender a moto, que estava abandonada no Bairro Joceky Clube, mas agora, diante do depoimento do adolescente, parece que o veículo não tem nenhum envolvimento com o caso. “Precisamos ouvir mais pessoas e vamos pedir um exame residuográfico, porque até agora muitas informações não batem”, finalizou.
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Moto apreendida no dia do crime
