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Polícia Quarta-feira, 15 de Julho de 2015, 08:59 - A | A

Quarta-feira, 15 de Julho de 2015, 08h:59 - A | A

Crime hediondo

Veja o vídeo: Polícia Civil prende suspeito de matar policial em fazenda próxima a Tacuru

Taciane Peres
Capital News

Divulgação

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A Polícia Civil prendeu na última terça-feira (14) o acusado de matar o investigador da Policial Civil, Nivaldo José de Almeida, identificado como José Osmar Freitas, que atendia pelo nome de “Veinho” de 27 anos. Ele foi preso em uma região de fazendas entre os municípios de Tacuru e Iguatemi.

 

Crime
O crime ocorreu no último dia 28, quando o policial Nivaldo abordou “Veinho”, que acabou desferindo tiros contra o policial que não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Segundo informações do site Gazeta News, o delegado responsável pelas investigações, Thiago de Lucena e Silva, afirmou que Veinho foi abordado pelos investigadores quando transitava a pé em uma estrada dentro de uma fazenda e não reagiu. No momento da abordagem, José Osmar estava desarmado e carregava uma sacola plástica contendo materiais de higiene, como escova de dente, aparelho de barbear e alguns alimentos.

 

Ficha suja
O acusado já tinha passagens por tráfico, furto e violência doméstica e estava com a aparência debilitada, o que pode fazia parecer que desde o dia do crime estaria vivendo perambulando entre propriedades rurais da região e se escondendo em matas. “Veinho” disse à polícia que perdeu as armas durante a fuga no meio da mata, fato que será averiguado pela polícia. 


Após a prisão, o acusado encontra-se em Iguatemi e responderá por homicídio contra o policial, por resistência, dois portes ilegais de armas, um de uso permito (revólver) e outro de uso restrito (a pistola do policial), por furto, tendo em vista ter levado a arma do policial assassinado e também por tentativa de homicídio, por ter ferido a tiro outra pessoa, fator que gerou a reação do policial morto. Confira o momento da prisão do acusado.


Crimes hediondos contra policiais
No dia 11 de junho o Senado Federal aprovou o projeto de lei que torna crime hediondo o assassinato e a lesão corporal praticados contra policiais, bombeiros e militares no exercício da função. Os crimes hediondos são cumpridos obrigatoriamente em regime inicialmente fechado, ou seja, o condenado deve passar dia e noite na cadeia.


De acordo com a lei, será considerada gravíssima a lesão que provocar incapacidade permanente para o trabalho, enfermidade incurável, perda ou inutilização do membro, sentido ou função, deformidade permanente e aborto. O texto também prevê aplicação de pena mais dura quando o delito for cometido contra cônjuge, companheiro e parente em até terceiro grau desses agentes de segurança.

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